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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dias is That Damn Good #143 - "Young Blood II"

Boas Pessoal!




Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número edições na história do XBooker e da CWO ;)

Tal como referi na introdução ao artigo de ontem, o período pós-Wrestlemania na WWE requer grandes esforços e concentração das estruturas da empresa, no planeamento da nova época/temporada e no estabelecimento das jovens estrelas que serão alvo de maior atenção no decorrer do ano. Por isso, e na continuação do que puderam ler no "Young Blood I", sigam, agora, este "Young Blood II".

Não percam, portanto, as próximas linhas...




Cody Rhodes

> É filho de lendário "American Dream" Dusty Rhodes e foi pela mão do seu pai que se estreou no programa principal da WWE, o Monday Night RAW. O seu primeiro grande momento consistiu na grande estalada que levou do Randy Orton, com quem viria a ter um combate, depois, na defesa da honra e prestígio ofendidos do seu pai, e de onde saíria derrotado. Posteriormente, faria uma equipa com o experiênte Hardcore Holly e, juntos, conquistariam os WWE Tag Team Titles...títulos que viria a manter, mesmo depois da traição ao seu parceiro e junção a Ted DiBiase Jr., com quem formaria a equipa "Priceless" e se sagraria, por mais algumas vezes, campeão de equipas na empresa. O resto do percurso e carreira deste jovem é bem conhecido de todos, configurando-se praticamente igual ao do filho do "Million Dollar Man"...mais tarde juntar-se-ia a Randy Orton e os três formariam a stable Legacy que controlaria o panorama WWE, até à bem pouco tempo, quando o grupo se separou e defrontou em plena Wrestlemania XXVI, significando este combate a implosão total e final dos "Legacy". Na actualidade, Cody Rhodes deverá ter os seus planos congelados até ao WWE Draft 2010, onde as estruturas da companhia definirão, certamente, qual o melhor rumo a dar à sua carreira e personagem. Apesar de um físico pouco trabalhado e impressionante, a verdade é que o Cody tem bastantes qualidades técnicas e ao nível do entertenimento diria, até, que se safa melhor que o Ted DiBiase Jr., pelo que a aposta da empresa em si é, a meu ver, um dado adquirido.

The Miz

> Michael Mizanin ainda antes de entrar na indústria Pro Wrestling já era conhecido do público americano como "cast member" na MTV, no seu programa "The Real World: Back To New York"...tendo-se concretizado a sua aproximação à modalidade postariormente, aquando da sua participação no "WWE Tough Enough", onde foi finalista e conseguiu convencer a empresa de Vince McMahon a oferecer-lhe um contrato. Depois, passou algum tempo pelos territórios de desenvolvimento da WWE (na altura UPW, DSW e OVW), antes de ser chamado aos programas principais como apresentador do concurso "WWE Divas Search 2006". Foi também em 2006 que Miz fez a sua estreia em ringue (com um personagem de carácter heel), mantendo-se invicto até ao ano 2007, onde viria a ser transferido para a brand ECW e "descolaria" pujantemente rumo ao topo. Ainda na ECW, formou uma equipa fantástica com John Morrison e, juntos, criaram um web show denominado "Dirty Sheet" que era em tudo divertido e hilariante. Mais tarde esta equipa viria a conquistar o título de equipas, antes de se separar e de ambos apostarem numa carreira a solo. Novamente transferido pela WWE, agora para a sua brand principal, a RAW, The Miz teve um início complicado...contudo, soube aguentar-se, esperar pela sua oportunidade e agarrá-la com unhas e dentes quando esta apareceu. Foi assim que se tornou United States Champion e, posteriormente com Big Show, mais uma vez, campeão de equipas. A ascensão deste jovem talvez não seja tão rápida e extrondosa como a dos lutadores que tenho vindo a referir, no entanto, ela é coerente e sólida o suficiente para o tornar num dos wrestlers mais credíveis dentro do plantel da WWE. A juntar a todos estes factos e acontecimentos, temos ainda o seu brilhantismo enquanto enterteiner e a boa qualidade em ringue, que alia à sua criatividade e estilo muito próprio, mostrando-se também aí diferente dos outros. Por todas estas razões e pela sua juventude, não tenho a menor dúvida ao afirmar que o Miz será, certamente, umas das principais caras da WWE num futuro não muito distante.

Drew McIntyre

> Drew Galloway, curiosamente, entrou para a WWE na mesma altura de Sheamus, durante uma tour da empresa na Europa, onde ambos receberam um try out match para convencer os responsáveis da gigante norte-americana. Posteriormente, o jovem escocês, estrear-se-ia logo no plantel principal da companhia, na sua brand azul, onde lutou sob o nome Drew McIntyre (que ainda hoje mantém), ladeado por Dave Taylor. Mais tarde, McIntyre seria transferido para a RAW, onde as coisas não correram da melhor maneira e acabou por ser enviado para a Ohio Valley Wrestling (território de desenvolvimento da WWE na altura). Com o final da parceria entre a WWE e a OVW, o jovem Galloway seria, novamente, transferido, mas agora para a Florida Championship Wrestling, onde permaneceu um ano e desenvolveu as suas qualidades e capacidades, por forma a chegar ao produto que a companhia de Vince McMahon pretendia "vender". O seu regresso ao roster principal da empresa aconteceria, então, no ano de 2009, de novo na SmackDown e de uma forma bastante prometedora...foi anunciado como o escolhido pelo próprio Vince McMahon, recebeu vários elogios de Triple H e Shawn Michaels e, num hype ainda maior à sua personagem, recebeu um valente push e winning streak até à conquista do Intercontinental Championship. Depois de todos estes marcos, a equipa criativa da SmackDown deu continuidade à sua consolidação e credibilização, com sucessivas defesas do seu título até que, mais tarde, lá decidiram que tinha chegado a altura de terminar a sua winning streak, embora o tenham colocado no Money in the Bank Match da Wrestlemania XXVI, onde era apontado como um dos favoritos à vitória. Na actualidade, os planos estão um pouco congelados e pendentes do que vier a acontecer no WWE Draft 2010, onde acredito vá ser transferido para a RAW...em todo o caso, pelo combate que tiveram, gostaria de ver uma feud entre ele e o Undertaker. A sua frieza e brutalidade, aliadas à excelente gimmick e credibilidade com que actua e às excelentes qualidades in-ring são, sem sombra de dúvida, os pontos mais fortes e positivos que podemos destacar...em contraponto, é-lhe necessário trabalhar um pouco mais as mic skills. Ora, avaliando as suas capacidades e potencial, e a forte aposta de que tem sido alvo por parte da companhia, justifica-se, plenamente, a sua escolha para figurar na lista das futuras grandes caras da WWE.

Nota:

> A primeira grande conclusão que podemos retirar dos seis nomes que apontei, ao longo dos dois artigos que abordaram a temática "Young Blood", são o facto de todos interpretarem gimmicks e personagens heel. Não é uma novidade para ninguém que a obenção de uma reacção aceitável do público fica facilitada para estes jovens se forem vistos como os "maus da fita", no entanto, esta situação desperta-nos a atenção para o facto de, cada vez, ser mais difícil à WWE criar novos babyfaces, de grande credibilidade e que consigam "dominar" as plateias...e, por isso, se explica, em grande medida, os recorrentes face turns de fantásticos lutadores que ficaram famosos por interpretar o papel de grandes vilões.




Bem, foi mais um "Dias is That Damn Good" que espero tenham gostado e comentam!
Um Abraço, Dias Ferreira!

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