Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Nos últimos tempos, sempre que se fala na empresa de Orlando, a grande temática que vem à baila está relacionada com as aquisições de Hulk Hogan e Eric Bischoff...no entanto, não é esse o assunto que aqui me trás hoje, primeiro porque já o abordei numa edição anterior deste espaço e segundo, porque julgo que é um tema altamente esmiuçado pela nossa CWO =P
Deste modo, aquilo a que me proponho ao longo da presente crónica, é a analisar a forma como a TNA tem procurado criar novas estrelas e assegurar o seu futuro. Pode parecer algo paradoxal, mas é precisamente nesta altura em que se fala na entrada de mais alguns workers experientes que podemos ter real noção da forma como os jovens têm vindo a ser trabalhados!
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Na sua fundação, a TNA era constituída por um plantel recheado de ex-wrestlers da WCW e de alguns outros oriundos do circuito independente. Nessa altura e durante largos anos, a figura central da companhia foi o seu próprio criador Jeff Jarrett, que devido à sua qualidade e mediatismo, ia consolidando a empresa e dando-lhe credibilidade para enfrentar desafios futuros. Também nessa mesma época desempenharam um importante papel no crescimento da Total Nonstop Wrestling, lutadores como Scott Hall, Kevin Nash, Diamond Dallas Page, Randy Savage e Raven, que actuando em feuds e rivalidades pontuais, permtiram a continua credibilização dos jovens wrestlers originais da companhia.
Mais tarde, e com a empresa a entrar numa nova fase da sua existência, onde conseguiu um programa semanal na televisão nacional norte-americana, o roster da TNA sofreu uma nova e importantíssima evolução, com a chegada de alguns notáveis da WWE. Aconteceu assim aquando da aquisição dos Team 3D, de Christian e, sobretudo, de Kurt Angle. Posteriormente, também Booker T viria a integrar o plantel da companhia e a dar-lhe ainda mais qualidade, experiência, mediatismo e credibilidade. Deste modo, e juntando estes notáveis da WWE às super-estrelas da WCW Scott Steiner, Sting e Kevin Nash, a TNA permitiu-se trabalhar a um outro nível e essa situação verificou-se no enorme crescimento efectivado pela empresa ao longo dos últimos 2 anos...a companhia de Orlando tinha, agora, um programa estável e começava a conquistar novos mercados e públicos, servindo-se, mais uma vez, do excelente roster e matéria-prima que possuia nas suas fileiras.
No entanto, outros dois desafios se levantavam à companhia...o primeiro relacionava-se com a capacidade para dar o salto e se constituir como uma verdadeira main stream, situação a que a TNA respondeu com as aquisições de Hulk Hogan e Eric Bischoff e cujos resultados serão, a meu ver, sem qualquer dúvida, proveitosos. O segundo grande desafio prendia-se com a criação de valores, de novos wrestlers e talentos capazes de no futuro se tornarem na face da empresa e substituir as lendas da actualidade. Muitas vezes acusados de serem um depósito do lixo da WWE, a verdade é que, na minha opinião, a TNA soube criar muito talento e de grande qualidade...
No main event, a divisão que era mais povoada pelos wrestlers veteranos e com provas dadas na modalidade, a TNA trabalhou bastante bem tendo, na actualidade, três jovens com qualidades inegáveis para competir na mesma...AJ Styles, Samoa Joe e Matt Morgan. O primeiro é, talvez, a primeira grande estrela criada pela companhia de Orlando, sendo portador de uma técnica e capacidades impressionantes, e de um carisma e mic skills igualmente invejáveis. Se as estes itens ainda juntarmos a excelente forma como trabalhou a sua entrada, música, mershandising e legião de fãs, conseguimos perceber o porquê de o considerar como primeiro grande nome criado pela TNA para o Pro Wrestling...para além disso, não podemos esquecer a forma gradual como foi construíndo a sua carreira e a coerência da mesma, tendo vencido vários wrestlers de elevada qualidade que lhe atribuem uma credibilidade incontestável para ser a cara da empresa de Orlando. Já o Samoa Joe, apesar de necessitar trabalhar melhor a sua personagem e gimmick e de andar um pouco perdido no card, já demonstrou muita qualidade e ser bastante capaz ao longo das feuds e rivalidades em que participou, pelo que ninguém ficará surpreendido ou espantado por vê-lo no main event ou como campeão. Por último, temos Matt Morgan, um wrestler que a TNA recuperou depois de uma passagem desastrosa pela WWE e que reconstruiu ao ponto de o tornar numa futura esperança da nossa modalidade. Ao longo dos últimos dois anos foi um dos workers que mais cresceu e conseguiu evoluir, demonstrando todo um talento raríssimo e capacidades enormes para a sua estrutura física. A sua carreira na TNA tem sido bastante positiva, e a coerência e credibilidade uma constante, pelo que a sua presença no main event é merecida e já não espanta ninguém.
O mid card da companhia também tem assistido a uma enorme evolução e ao aparecimento de diversos jovens com bastante qualidade...Hernandez, Eric Young, Abyss e Desmond Wolf são óptimos exemplos do que afirmo. Hernandez era o típico wrestler de equipas e a sua carreira até aos dias de hoje apenas conheceu essa realidade, contudo, devido ao seu porte fisíco, a empresa achou por bem pusha-lo para outros níveis e é nesse sentido que se encontra no mid card. Confesso que preferia vê-lo na divisão de equipas, mas se a empresa acredita nele pronto aceito, até porque ele evidencia alguma qualidade (excepto nas mic skills). O Eric Young por sua vez foi dos wrestlers que mais evoluiu ao longo do último ano, demonstrando enormes capacidades e ficando bastante credível ao tornar-se líder da stable World Elite. Já Abyss, é um caso à parte, ele é uma verdadeira mistura entre o monstro e o hardcore, encarnando muitas vezes a personagem do Kane e do Mick Foley...nunca será um main eventer indiscutível (em grande parte devido às especificidades das suas qualidades e estilo), mas vai ser sempre um óptimo valor para a companhia. Por último, podemos falar na mais recente aquisição da TNA, o grande Nigel McGuinness que, apesar de eu pensar que o seu build up deveria ser mais gradual, se estreou em grande forma contra o Kurt Angle, justificando todos os elogios de que vinha sendo alvo.
Já a divisão de equipas está agora bastante bem entregue aos jovens Beer Money Inc. e British Invasion...a primeira, talvez a melhor tag team da actualidade e aquele que conseguiu reinventar-se ao ponto de se tornar numa autência marca de sucesso e carisma. Os segundos, também se revelam uma óptima tag team, e depois de um ano a crescer e consolidar-se, estão extremamente credíveis para carregar este estilo tão peculiar e importante para a TNA. Depois, na X-Division, julgo que nem é preciso exemplificar a qualidade e juventude patente à mesma, sendo que posso apontar nomes como Chris Sabin, Alex Shelley, Consequences Creed, Homicide ou Jay Lethal. Por último, temos uma divisão feminina que foi fortemente afectada com a saída da Angelina Love, contudo, o excelente trabalho da ODB e da Alissa Flash são um garante de qualidade para o presento e futuro.
Em suma, o que me apraz dizer, é que a TNA conseguiu ao longo dos últimos anos criar enormes valores e estrelas que serão o garante do seu futuro, sendo que os wrestlers mais experientes ainda vão desempenhar um importante papel numa maior consolidação e credibilização destes mesmos jovens!
Bem, e foi mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Nos últimos tempos, sempre que se fala na empresa de Orlando, a grande temática que vem à baila está relacionada com as aquisições de Hulk Hogan e Eric Bischoff...no entanto, não é esse o assunto que aqui me trás hoje, primeiro porque já o abordei numa edição anterior deste espaço e segundo, porque julgo que é um tema altamente esmiuçado pela nossa CWO =P
Deste modo, aquilo a que me proponho ao longo da presente crónica, é a analisar a forma como a TNA tem procurado criar novas estrelas e assegurar o seu futuro. Pode parecer algo paradoxal, mas é precisamente nesta altura em que se fala na entrada de mais alguns workers experientes que podemos ter real noção da forma como os jovens têm vindo a ser trabalhados!
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Na sua fundação, a TNA era constituída por um plantel recheado de ex-wrestlers da WCW e de alguns outros oriundos do circuito independente. Nessa altura e durante largos anos, a figura central da companhia foi o seu próprio criador Jeff Jarrett, que devido à sua qualidade e mediatismo, ia consolidando a empresa e dando-lhe credibilidade para enfrentar desafios futuros. Também nessa mesma época desempenharam um importante papel no crescimento da Total Nonstop Wrestling, lutadores como Scott Hall, Kevin Nash, Diamond Dallas Page, Randy Savage e Raven, que actuando em feuds e rivalidades pontuais, permtiram a continua credibilização dos jovens wrestlers originais da companhia.
Mais tarde, e com a empresa a entrar numa nova fase da sua existência, onde conseguiu um programa semanal na televisão nacional norte-americana, o roster da TNA sofreu uma nova e importantíssima evolução, com a chegada de alguns notáveis da WWE. Aconteceu assim aquando da aquisição dos Team 3D, de Christian e, sobretudo, de Kurt Angle. Posteriormente, também Booker T viria a integrar o plantel da companhia e a dar-lhe ainda mais qualidade, experiência, mediatismo e credibilidade. Deste modo, e juntando estes notáveis da WWE às super-estrelas da WCW Scott Steiner, Sting e Kevin Nash, a TNA permitiu-se trabalhar a um outro nível e essa situação verificou-se no enorme crescimento efectivado pela empresa ao longo dos últimos 2 anos...a companhia de Orlando tinha, agora, um programa estável e começava a conquistar novos mercados e públicos, servindo-se, mais uma vez, do excelente roster e matéria-prima que possuia nas suas fileiras.
No entanto, outros dois desafios se levantavam à companhia...o primeiro relacionava-se com a capacidade para dar o salto e se constituir como uma verdadeira main stream, situação a que a TNA respondeu com as aquisições de Hulk Hogan e Eric Bischoff e cujos resultados serão, a meu ver, sem qualquer dúvida, proveitosos. O segundo grande desafio prendia-se com a criação de valores, de novos wrestlers e talentos capazes de no futuro se tornarem na face da empresa e substituir as lendas da actualidade. Muitas vezes acusados de serem um depósito do lixo da WWE, a verdade é que, na minha opinião, a TNA soube criar muito talento e de grande qualidade...
No main event, a divisão que era mais povoada pelos wrestlers veteranos e com provas dadas na modalidade, a TNA trabalhou bastante bem tendo, na actualidade, três jovens com qualidades inegáveis para competir na mesma...AJ Styles, Samoa Joe e Matt Morgan. O primeiro é, talvez, a primeira grande estrela criada pela companhia de Orlando, sendo portador de uma técnica e capacidades impressionantes, e de um carisma e mic skills igualmente invejáveis. Se as estes itens ainda juntarmos a excelente forma como trabalhou a sua entrada, música, mershandising e legião de fãs, conseguimos perceber o porquê de o considerar como primeiro grande nome criado pela TNA para o Pro Wrestling...para além disso, não podemos esquecer a forma gradual como foi construíndo a sua carreira e a coerência da mesma, tendo vencido vários wrestlers de elevada qualidade que lhe atribuem uma credibilidade incontestável para ser a cara da empresa de Orlando. Já o Samoa Joe, apesar de necessitar trabalhar melhor a sua personagem e gimmick e de andar um pouco perdido no card, já demonstrou muita qualidade e ser bastante capaz ao longo das feuds e rivalidades em que participou, pelo que ninguém ficará surpreendido ou espantado por vê-lo no main event ou como campeão. Por último, temos Matt Morgan, um wrestler que a TNA recuperou depois de uma passagem desastrosa pela WWE e que reconstruiu ao ponto de o tornar numa futura esperança da nossa modalidade. Ao longo dos últimos dois anos foi um dos workers que mais cresceu e conseguiu evoluir, demonstrando todo um talento raríssimo e capacidades enormes para a sua estrutura física. A sua carreira na TNA tem sido bastante positiva, e a coerência e credibilidade uma constante, pelo que a sua presença no main event é merecida e já não espanta ninguém.
O mid card da companhia também tem assistido a uma enorme evolução e ao aparecimento de diversos jovens com bastante qualidade...Hernandez, Eric Young, Abyss e Desmond Wolf são óptimos exemplos do que afirmo. Hernandez era o típico wrestler de equipas e a sua carreira até aos dias de hoje apenas conheceu essa realidade, contudo, devido ao seu porte fisíco, a empresa achou por bem pusha-lo para outros níveis e é nesse sentido que se encontra no mid card. Confesso que preferia vê-lo na divisão de equipas, mas se a empresa acredita nele pronto aceito, até porque ele evidencia alguma qualidade (excepto nas mic skills). O Eric Young por sua vez foi dos wrestlers que mais evoluiu ao longo do último ano, demonstrando enormes capacidades e ficando bastante credível ao tornar-se líder da stable World Elite. Já Abyss, é um caso à parte, ele é uma verdadeira mistura entre o monstro e o hardcore, encarnando muitas vezes a personagem do Kane e do Mick Foley...nunca será um main eventer indiscutível (em grande parte devido às especificidades das suas qualidades e estilo), mas vai ser sempre um óptimo valor para a companhia. Por último, podemos falar na mais recente aquisição da TNA, o grande Nigel McGuinness que, apesar de eu pensar que o seu build up deveria ser mais gradual, se estreou em grande forma contra o Kurt Angle, justificando todos os elogios de que vinha sendo alvo.
Já a divisão de equipas está agora bastante bem entregue aos jovens Beer Money Inc. e British Invasion...a primeira, talvez a melhor tag team da actualidade e aquele que conseguiu reinventar-se ao ponto de se tornar numa autência marca de sucesso e carisma. Os segundos, também se revelam uma óptima tag team, e depois de um ano a crescer e consolidar-se, estão extremamente credíveis para carregar este estilo tão peculiar e importante para a TNA. Depois, na X-Division, julgo que nem é preciso exemplificar a qualidade e juventude patente à mesma, sendo que posso apontar nomes como Chris Sabin, Alex Shelley, Consequences Creed, Homicide ou Jay Lethal. Por último, temos uma divisão feminina que foi fortemente afectada com a saída da Angelina Love, contudo, o excelente trabalho da ODB e da Alissa Flash são um garante de qualidade para o presento e futuro.
Em suma, o que me apraz dizer, é que a TNA conseguiu ao longo dos últimos anos criar enormes valores e estrelas que serão o garante do seu futuro, sendo que os wrestlers mais experientes ainda vão desempenhar um importante papel numa maior consolidação e credibilização destes mesmos jovens!
Bem, e foi mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
0 comentários:
Enviar um comentário