Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Depois de muito se ter falado acerca da estreia do novo programa da WWE, penso que todos pudemos, agora, de uma forma mais fria e objectiva avaliar o que realmente o NXT nos poderá oferecer!
E é, por isso, que no presente artigo irei abordar as relações que se estabeleceram entre os rookies e os seus mentores, fazendo uma avaliação às escolhas dos intervenientes e uma análise ao potencial que as suas interacções poderão constituir nas próprias carreiras.
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Em primeiro lugar e para que não me compreendam mal, queria confessar que gostei muito do conceito e formato escolhidos para este novo show. Trata-se de algo, realmente, inovador e capaz de provocar um verdadeiro interesse e entusiasmo nos fãs, sem esquecer uma parte muito importante, como é o lançamento das estrelas e a sua contribuição para o desenvolvimentos das rivalidades e storylines. Contudo, e depois de analisar todas as condicionantes do novo "WWE NXT", devo dizer que é precisamente neste último ponto que entro em discórdia com as opções da WWE. A meu ver, quando estabelecemos relações entre alunos e mentores (ou Pros e Rookies), devemos fazê-lo com os melhores e não com meros lutadores que "dançam" pelo card da empresa. De qualquer modo, eu compreendo que este show também sirva para dar mais alguns minutos e espaço (de antena) a wrestlers com menor visibilidade, logo, é uma situação que abona um pouco em favor de quem estruturou as "equipas".
Agora, e para que não percamos mais tempo, sigam a minha opinião sobre estes Rookies e Mentores...
Daniel Bryan - The Miz
> Sinceramente, apesar de não achar que o Miz é a melhor escolha para mentor do Bryan, confesso que a interacção entre ambos foi fabulosa. E a verdade é que bastaram três ou quatro minutos para que o Daniel recebesse um óptimo pop e ficasse bastante over. Dentro do ringue o "American Dragon" é claramente superior (ainda que o Miz também tenha evoluído muito nos últimos tempos), por outro lado, o United States Champion é melhor ao nível do entertenimento...por isso, julgo que os dois podem aprender bastante com este "relacionamento". Para além disso, julgo que a WWE já está a preparar com o Bryan uma futura disputa pelo United States Championship contra o seu mentor. Veremos o que acontece ao longo dos próximos tempos...
Darren Young - CM Punk
> Penso que o grande objectivo da WWE ao colocar o Darren Young nas "mãos" do CM Punk foi dar-lhe, sobretudo, um enorme trabalho...já que vai ter de "ensinar" alguém que é o seu oposto. A actual "Straight-Edge Society" tentará fazer de tudo para "re-educar" o Darren e ele, provavelmente, demonstrar-se-á num enorme desafio para a mesma. Contudo, eu não consigo encontrar neste jovem e suposto relacionamento uma grande oportunidade para o futuro, penso até que o Young é algo "tosco", e provou-o logo no primeiro combate quando deixou o David Otunga ficar bastante mal, uma vez que vendeu o finisher dele com um verdadeiro botch. De qualquer modo, o futuro irá comprovar as minhas previsões, ou o meu grande erro de análise =P
David Otunga - R-Truth
> O primeiro problema que se coloca neste dupla tem a ver com o mentor...afinal de contas, o R-Truth pode ser o ídolo de quem!? Ele está capacitado e é credível para quem!? Será que é indicado para supostamentente introduzir e ensinar um rookie!? Ao meu olhos, a resposta é simples e clara, NÃO! Posto isto, confesso que se já gostava do trabalho que o Otunga vinha a fazer na Florida Championship Wrestling, no programa de estreia da NXT, a sua prestação só veio confirmar as boas impressões com que tinha ficado. Ele é um tipo com carisma e boa apresentação, o que a juntar à sua intensidade dentro do ringue o tornam num lutador de grande potencial. Sinceramente não sei o que este rookie pode ganhar com o pró que lhe "saiu na rifa", mas espero que a WWE o saiba aproveitar convenientemente.
Heath Slater - Christian
> O facto de terem transformado o Christian num mentor, ao contrário do que aconteceu com o R-Truth, já não me choca tanto. Contudo, confesso que não o considero uma top star dentro do universo WWE e, por isso, talvez não o escolhesse para desempenhar este tipo de papel. De qualquer modo, penso que o Heath Slater até pode aprender algo com um "Captain Carisma" que é, de certa forma, parecido com ele...acredito, sobretudo, que se o Slater abandonar aquela postura de wrestler que interpreta a sua gimmick com pouca naturalidade, conseguirá ser um bom parceiro de tag team para o Christian...isto se for nessa questão que a WWE está a apostar.
Justin Gabriel - Matt Hardy
> Ora aqui está outra questão em que fico bastante desconsolado com a escolha do mentor. Vamos lá a ver, o Matt Hardy dentro do ringue não é nada do outro mundo (na verdade até deixa algo a desejar) e não fossem algumas manobras de maior risco, nem sequer conseguia gerar um pop aceitável, ainda para mais, no que toca às mic skills não consegue ultrapassar um nível mediano...logo, não estou a ver aquilo que ele poderá oferecer a um jovem bastante promissor e que é, actualmente, campeão da Florida Championship Wrestling. Posso estar muito enganado mas, na minha opinião, o tempo de Matt Hardy na WWE esgotou-se e a sua ajuda ao Justin vai revelar-se irrelevante.
Michael Tarver - Carlito
> Ora, neste caso, nem vale apena referir porque estou totalmente contra a escolha do Carlito como mentor. Um tipo que não passa de um jobber, que é mau profissional e que está pior do que quando se estreou na WWE, pode ser exemplo para alguém!? Para além disso, o próprio Michael Tarver é um tipo com pouco potencial...de modo que posso resumir as coisas a respeito destes dois wrestlers com um "TOTAL PERDA DE TEMPO". Lol
Skip Sheffield - William Regal
> O William Regal seria, certamente, um óptimo mentor, no entanto e mantendo a lógica das minhas anteriores afirmações, julgo que a WWE não o tornou credível ao ponto de se constituir numa top star, logo, não deveria desempenhar estas funções. Já o Skip, é um tipo que interpretou milhares de gimmicks nos territótios de desenvolvimento da WWE sem que tenha conseguido grande sucesso...daí a minha surpresa pela sua inclusão neste novo programa. Se queriam lançar um novo cowboy, tivessem-no feito com o Lance Cade que tinha qualidade e potencial para isso, agora, o Skip? Nah, não vai resultar de forma nenhuma...ainda que o Regal consiga fazer com que qualquer um se saia bem dentro dos "quatro cantos".
Wade Barrett - Chris Jericho
> Confesso que não gosto muito do Wade Barrett, ele é algo desajeitado dentro do ringue e as suas mic skills precisam de ser muito trabalhadas...contudo, ele é o tipíco inglês, alguém saído da série "feios, porcos e maus", é enorme e tem uma postura bastante desagradável, algo que só por si, lhe confere um potencial enorme no que à obtenção de heat diz respeito. Por outro lado, as suas fraquezas podem ser trabalhadas e acredito que ele se pode transformar num bom guarda-costas do Jericho, e isso faria todo o sentido.
Não queria que me achassem corrosivo de mais na avaliação que fiz, tentei ser, sobretudo, objectivo e compreender os benefícios que a médio/longo prazo poderiam advir deste programa. Como disse, gostei bastante do seu formato e estrutura, apenas acho que o seu potencial poderia ser ainda maior se tivessem acertado nas escolhas dos rookies e dos mentores...
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Depois de muito se ter falado acerca da estreia do novo programa da WWE, penso que todos pudemos, agora, de uma forma mais fria e objectiva avaliar o que realmente o NXT nos poderá oferecer!
E é, por isso, que no presente artigo irei abordar as relações que se estabeleceram entre os rookies e os seus mentores, fazendo uma avaliação às escolhas dos intervenientes e uma análise ao potencial que as suas interacções poderão constituir nas próprias carreiras.
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Em primeiro lugar e para que não me compreendam mal, queria confessar que gostei muito do conceito e formato escolhidos para este novo show. Trata-se de algo, realmente, inovador e capaz de provocar um verdadeiro interesse e entusiasmo nos fãs, sem esquecer uma parte muito importante, como é o lançamento das estrelas e a sua contribuição para o desenvolvimentos das rivalidades e storylines. Contudo, e depois de analisar todas as condicionantes do novo "WWE NXT", devo dizer que é precisamente neste último ponto que entro em discórdia com as opções da WWE. A meu ver, quando estabelecemos relações entre alunos e mentores (ou Pros e Rookies), devemos fazê-lo com os melhores e não com meros lutadores que "dançam" pelo card da empresa. De qualquer modo, eu compreendo que este show também sirva para dar mais alguns minutos e espaço (de antena) a wrestlers com menor visibilidade, logo, é uma situação que abona um pouco em favor de quem estruturou as "equipas".
Agora, e para que não percamos mais tempo, sigam a minha opinião sobre estes Rookies e Mentores...
Daniel Bryan - The Miz
> Sinceramente, apesar de não achar que o Miz é a melhor escolha para mentor do Bryan, confesso que a interacção entre ambos foi fabulosa. E a verdade é que bastaram três ou quatro minutos para que o Daniel recebesse um óptimo pop e ficasse bastante over. Dentro do ringue o "American Dragon" é claramente superior (ainda que o Miz também tenha evoluído muito nos últimos tempos), por outro lado, o United States Champion é melhor ao nível do entertenimento...por isso, julgo que os dois podem aprender bastante com este "relacionamento". Para além disso, julgo que a WWE já está a preparar com o Bryan uma futura disputa pelo United States Championship contra o seu mentor. Veremos o que acontece ao longo dos próximos tempos...
Darren Young - CM Punk
> Penso que o grande objectivo da WWE ao colocar o Darren Young nas "mãos" do CM Punk foi dar-lhe, sobretudo, um enorme trabalho...já que vai ter de "ensinar" alguém que é o seu oposto. A actual "Straight-Edge Society" tentará fazer de tudo para "re-educar" o Darren e ele, provavelmente, demonstrar-se-á num enorme desafio para a mesma. Contudo, eu não consigo encontrar neste jovem e suposto relacionamento uma grande oportunidade para o futuro, penso até que o Young é algo "tosco", e provou-o logo no primeiro combate quando deixou o David Otunga ficar bastante mal, uma vez que vendeu o finisher dele com um verdadeiro botch. De qualquer modo, o futuro irá comprovar as minhas previsões, ou o meu grande erro de análise =P
David Otunga - R-Truth
> O primeiro problema que se coloca neste dupla tem a ver com o mentor...afinal de contas, o R-Truth pode ser o ídolo de quem!? Ele está capacitado e é credível para quem!? Será que é indicado para supostamentente introduzir e ensinar um rookie!? Ao meu olhos, a resposta é simples e clara, NÃO! Posto isto, confesso que se já gostava do trabalho que o Otunga vinha a fazer na Florida Championship Wrestling, no programa de estreia da NXT, a sua prestação só veio confirmar as boas impressões com que tinha ficado. Ele é um tipo com carisma e boa apresentação, o que a juntar à sua intensidade dentro do ringue o tornam num lutador de grande potencial. Sinceramente não sei o que este rookie pode ganhar com o pró que lhe "saiu na rifa", mas espero que a WWE o saiba aproveitar convenientemente.
Heath Slater - Christian
> O facto de terem transformado o Christian num mentor, ao contrário do que aconteceu com o R-Truth, já não me choca tanto. Contudo, confesso que não o considero uma top star dentro do universo WWE e, por isso, talvez não o escolhesse para desempenhar este tipo de papel. De qualquer modo, penso que o Heath Slater até pode aprender algo com um "Captain Carisma" que é, de certa forma, parecido com ele...acredito, sobretudo, que se o Slater abandonar aquela postura de wrestler que interpreta a sua gimmick com pouca naturalidade, conseguirá ser um bom parceiro de tag team para o Christian...isto se for nessa questão que a WWE está a apostar.
Justin Gabriel - Matt Hardy
> Ora aqui está outra questão em que fico bastante desconsolado com a escolha do mentor. Vamos lá a ver, o Matt Hardy dentro do ringue não é nada do outro mundo (na verdade até deixa algo a desejar) e não fossem algumas manobras de maior risco, nem sequer conseguia gerar um pop aceitável, ainda para mais, no que toca às mic skills não consegue ultrapassar um nível mediano...logo, não estou a ver aquilo que ele poderá oferecer a um jovem bastante promissor e que é, actualmente, campeão da Florida Championship Wrestling. Posso estar muito enganado mas, na minha opinião, o tempo de Matt Hardy na WWE esgotou-se e a sua ajuda ao Justin vai revelar-se irrelevante.
Michael Tarver - Carlito
> Ora, neste caso, nem vale apena referir porque estou totalmente contra a escolha do Carlito como mentor. Um tipo que não passa de um jobber, que é mau profissional e que está pior do que quando se estreou na WWE, pode ser exemplo para alguém!? Para além disso, o próprio Michael Tarver é um tipo com pouco potencial...de modo que posso resumir as coisas a respeito destes dois wrestlers com um "TOTAL PERDA DE TEMPO". Lol
Skip Sheffield - William Regal
> O William Regal seria, certamente, um óptimo mentor, no entanto e mantendo a lógica das minhas anteriores afirmações, julgo que a WWE não o tornou credível ao ponto de se constituir numa top star, logo, não deveria desempenhar estas funções. Já o Skip, é um tipo que interpretou milhares de gimmicks nos territótios de desenvolvimento da WWE sem que tenha conseguido grande sucesso...daí a minha surpresa pela sua inclusão neste novo programa. Se queriam lançar um novo cowboy, tivessem-no feito com o Lance Cade que tinha qualidade e potencial para isso, agora, o Skip? Nah, não vai resultar de forma nenhuma...ainda que o Regal consiga fazer com que qualquer um se saia bem dentro dos "quatro cantos".
Wade Barrett - Chris Jericho
> Confesso que não gosto muito do Wade Barrett, ele é algo desajeitado dentro do ringue e as suas mic skills precisam de ser muito trabalhadas...contudo, ele é o tipíco inglês, alguém saído da série "feios, porcos e maus", é enorme e tem uma postura bastante desagradável, algo que só por si, lhe confere um potencial enorme no que à obtenção de heat diz respeito. Por outro lado, as suas fraquezas podem ser trabalhadas e acredito que ele se pode transformar num bom guarda-costas do Jericho, e isso faria todo o sentido.
Não queria que me achassem corrosivo de mais na avaliação que fiz, tentei ser, sobretudo, objectivo e compreender os benefícios que a médio/longo prazo poderiam advir deste programa. Como disse, gostei bastante do seu formato e estrutura, apenas acho que o seu potencial poderia ser ainda maior se tivessem acertado nas escolhas dos rookies e dos mentores...
E para vocês, quais as melhores e piores escolhas entre Rookies e Mentores!? Quais as vossas expectativas para estes relacionamentos!? O que mudariam!?
Bem, e foi mais um "Dias is That Damn Good" que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
PS: Queria avisar também que, excepcionalmente, o "Dias is That Damn Good" (135) será publicado já nesta sexta-feira (dia 5 de Março), com a segunda edição deste "Pro & Rookie", onde darei a conhecer as minhas escolhas para Mentores e Rookies!
Um Abraço, Dias Ferreira!
PS: Queria avisar também que, excepcionalmente, o "Dias is That Damn Good" (135) será publicado já nesta sexta-feira (dia 5 de Março), com a segunda edição deste "Pro & Rookie", onde darei a conhecer as minhas escolhas para Mentores e Rookies!
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