Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Tal como aconteceu na semana passada, também, hoje, vos trago uma edição especial do meu espaço no XBooker...a justificação para esse facto prende-se, tão e somente, com a maior disponibilidade que senti para as "lides" da CWO e com uma onda de "inspiração" que se abateu sobre mim (Lol).
Mas, falando no que realmente importa, penso que não tem escapado aos olhos dos amantes da nossa modalidade o fenomenal trabalho desenvolvido por CM Punk. A antiga estrela da ROH e grande promessa do Pro Wrestling é, hoje, cada vez mais, uma personalidade de grande relevância dentro da WWE, apresentado-se como um lutador bastante credível e consolidado dentro do card da empresa. No entanto, julgo que é indesmentível que a qualidade da sua performence atingiu níveis ainda maiores de brilhantismo desde que assumiu uma postura heel e criou a sua "Straight-Edge Society"...de modo que, se torna fundamental fazer uma boa análise e abordagem a toda esta matéria e, isso, é aquilo que vos proponho ao longo do presente artigo.
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Como referi, anteriormente, o percurso e carreira do CM Punk têm sido incríveis, a todos os níveis. No circuito independente foi "Rei e Senhor", conquistando o respeito das grandes companhias indy, dos seus lutadores e fãs, e despertando, por isso, mais tarde, o interesse das main streams da modalidade. Foi assim que integrou por um mês (salvo o erro) os quadros da Total Nonstop Action, até assinar um contrato com a gigante WWE e ser enviado para os seus territórios de desenvolvimento. Já na Ohio Valley Wrestling (antigo território de desenvolvimento da empresa de Vince McMahon), adaptou o seu estilo, técnica e personagem ao produto que a WWE lhe exigia e deu mais um passo rumo à sua transformação em grande estrela desta indústria.
Quando foi chamado ao quadro principal da empresa de Nova Iorque, o "Chicago Made" estreou-se na ECW, a terceira brand da companhia e aquela que era vista como a menos relevante pelos fãs e pela própria WWE. Contudo, CM Punk teve, inclusive, oportunidade de entrar em contacto com alguns ECW Originals e de conviver com eles, enriquecendo ainda mais os seus conhecimentos através desta experiência. No entanto, o facto da WWE ter enviado Phill Brooks para o seu show de menor importância não significa que não acreditasse nas suas capacidades e qualidades...o objectivo passava, antes, por oferecer ao jovem lutador a possibilidade de ir crescendo e evoluindo de uma forma gradual, e sem pressões que colocassem em causa a sua afirmação e sucesso. Na minha opinião, a direcção da empresa não poderia ter decidido melhor, e a verdade é que aos poucos, de uma forma bastante credível, o CM Punk lá ia vencendo os seus combates e rivalidades, conquistando os seus títulos, ganhando maior relevância e protagonismo, e consolidando a sua posição dentro da companhia.
Na actualidade, apesar de não se tratar da figura número um dentro da WWE, a verdade é que já ninguém questiona o seu estatuto de main eventer...e após o heel turn, conseguiram dotar o CM Punk de uma personagem muito mais profunda, interessante e de um potencial incrívelmente superior. O trajecto de Phill Brooks dentro da companhia mostra-se, então, pleno de inteligência e coerência, dando mais recentemente um passo gigante e, a todos os níveis, genial no reforço da sua imagem e posição como grande estrela da WWE e da modalidade. E esse passo, foi a criação de uma stable destinada a girar em seu redor e com o objectivo de o auxíliar na credibilização da sua gimmick e controlo da brand em que actua...foi a criação da "Straight-Edge Society".
Tal como tudo aquilo que acontece na carreira do CM Punk, também a "Straight-Edge Society" foi idealizada e concebida com um elevado grau de inteligência e coerência. O conceito da stable remete-nos para um grupo restrito, uma elite, que se declara detentora da verdade e da cura para todos os problemas da sociedade...onde os seus membros, liderados pelo "Chicaco Made", procuram auxiliar o mestre na conversão do público/fãs ao seu estilo de vida e a integrarem a própria "seita", alertando para os maleficios do comportamento "desviante" destes mesmos fãs e reprimindo, violentamente, todos aqueles que se lhes opõem ou representem o contrário dos valores que o modelo "Straight-Edge" preconiza. Logo, e como facilmente podemos concluir, a criação desta facção trata-se de um golpe de génio que possibilita à WWE, transformar o seu worker CM Punk num personagem heel ainda mais complexo, controverso, interessante, útil e brilhante.
Olhando, depois, de uma forma mais palpável e objectiva, para a formação da stable, conseguimos, ainda, verificar a sagacidade de quem a idealizou, ao permitir que qualquer elemento/membro do roster (ou qualquer jovem rookie) pudesse entrar para o grupo sem que fosse necessária a criação de uma história extremamente elaborada que o justificasse...afinal de contas, para entrar na "Straight-Edge Society", basta querer ser "salvo" pela mesma e colocar-se ao dispor do CM Punk. No entanto, não existem criações perfeitas, e também esta etapa do percurso de Phill Brooks na WWE, contém alguns pontos menos positivos...especialmente quando colocamos a questão do benefício para os restantes membros da stable, liderada pelo "Straight-Edge Savior", e da escolha dos wrestlers que a integram.
A verdade é que, na minha opinião, a "Straight-Edge Society" está demasiado centrada na personagem do seu líder, não dando grandes oportunidades aos restantes membros para, também eles, se tornarem lutadores (ou lutadoras) mais temíveis e credíveis, e brilharem. Numa analogia ao que tem sido feito pela WWE nos últimos tempos (no que respeita às stables), podemos dizer que este grupo vai funcionar mais à imagem da equipa formada por Edge e os Edgeheads (ou La Família) do que como os Evolution, ou seja, o prejuízo que advem desta situação prende-se com o facto de apenas se estar a promover um wrestler ao invés de aproveitar esta, excelente, oportunidade para ir lançando outros jovens que possam desempenhar um importante papel no futuro da companhia. O outro grande senão desta facção está ligado, como disse, à má escolha dos restantes membros que a formam...na minha opinião, o Luke Gallows não consegue ser o Big Man que se pretende, pois apesar de grande, ele não é terrível e carismático o suficiente para desempenhar com sucesso as funções que lhe atribuíram. E neste capítulo, também a Serena deixa um pouco a desejar, uma vez que o desejável seria uma rapariga bem mais complexa, impressionante e activa (um pouco à semelhança de uma Daffney em fase de tratamento, pois não podemos esquecer que eles estão a ser "salvos" por CM Punk). De qualquer modo, e como já tive oportunidade de dizer, o trabalho realizado por Phill Brooks e a aposta da WWE na sua carreira têm sido fabulosos.
Bem, e foi mais um "Dias is That Damn Good" que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Tal como aconteceu na semana passada, também, hoje, vos trago uma edição especial do meu espaço no XBooker...a justificação para esse facto prende-se, tão e somente, com a maior disponibilidade que senti para as "lides" da CWO e com uma onda de "inspiração" que se abateu sobre mim (Lol).
Mas, falando no que realmente importa, penso que não tem escapado aos olhos dos amantes da nossa modalidade o fenomenal trabalho desenvolvido por CM Punk. A antiga estrela da ROH e grande promessa do Pro Wrestling é, hoje, cada vez mais, uma personalidade de grande relevância dentro da WWE, apresentado-se como um lutador bastante credível e consolidado dentro do card da empresa. No entanto, julgo que é indesmentível que a qualidade da sua performence atingiu níveis ainda maiores de brilhantismo desde que assumiu uma postura heel e criou a sua "Straight-Edge Society"...de modo que, se torna fundamental fazer uma boa análise e abordagem a toda esta matéria e, isso, é aquilo que vos proponho ao longo do presente artigo.
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Como referi, anteriormente, o percurso e carreira do CM Punk têm sido incríveis, a todos os níveis. No circuito independente foi "Rei e Senhor", conquistando o respeito das grandes companhias indy, dos seus lutadores e fãs, e despertando, por isso, mais tarde, o interesse das main streams da modalidade. Foi assim que integrou por um mês (salvo o erro) os quadros da Total Nonstop Action, até assinar um contrato com a gigante WWE e ser enviado para os seus territórios de desenvolvimento. Já na Ohio Valley Wrestling (antigo território de desenvolvimento da empresa de Vince McMahon), adaptou o seu estilo, técnica e personagem ao produto que a WWE lhe exigia e deu mais um passo rumo à sua transformação em grande estrela desta indústria.
Quando foi chamado ao quadro principal da empresa de Nova Iorque, o "Chicago Made" estreou-se na ECW, a terceira brand da companhia e aquela que era vista como a menos relevante pelos fãs e pela própria WWE. Contudo, CM Punk teve, inclusive, oportunidade de entrar em contacto com alguns ECW Originals e de conviver com eles, enriquecendo ainda mais os seus conhecimentos através desta experiência. No entanto, o facto da WWE ter enviado Phill Brooks para o seu show de menor importância não significa que não acreditasse nas suas capacidades e qualidades...o objectivo passava, antes, por oferecer ao jovem lutador a possibilidade de ir crescendo e evoluindo de uma forma gradual, e sem pressões que colocassem em causa a sua afirmação e sucesso. Na minha opinião, a direcção da empresa não poderia ter decidido melhor, e a verdade é que aos poucos, de uma forma bastante credível, o CM Punk lá ia vencendo os seus combates e rivalidades, conquistando os seus títulos, ganhando maior relevância e protagonismo, e consolidando a sua posição dentro da companhia.
Na actualidade, apesar de não se tratar da figura número um dentro da WWE, a verdade é que já ninguém questiona o seu estatuto de main eventer...e após o heel turn, conseguiram dotar o CM Punk de uma personagem muito mais profunda, interessante e de um potencial incrívelmente superior. O trajecto de Phill Brooks dentro da companhia mostra-se, então, pleno de inteligência e coerência, dando mais recentemente um passo gigante e, a todos os níveis, genial no reforço da sua imagem e posição como grande estrela da WWE e da modalidade. E esse passo, foi a criação de uma stable destinada a girar em seu redor e com o objectivo de o auxíliar na credibilização da sua gimmick e controlo da brand em que actua...foi a criação da "Straight-Edge Society".
Tal como tudo aquilo que acontece na carreira do CM Punk, também a "Straight-Edge Society" foi idealizada e concebida com um elevado grau de inteligência e coerência. O conceito da stable remete-nos para um grupo restrito, uma elite, que se declara detentora da verdade e da cura para todos os problemas da sociedade...onde os seus membros, liderados pelo "Chicaco Made", procuram auxiliar o mestre na conversão do público/fãs ao seu estilo de vida e a integrarem a própria "seita", alertando para os maleficios do comportamento "desviante" destes mesmos fãs e reprimindo, violentamente, todos aqueles que se lhes opõem ou representem o contrário dos valores que o modelo "Straight-Edge" preconiza. Logo, e como facilmente podemos concluir, a criação desta facção trata-se de um golpe de génio que possibilita à WWE, transformar o seu worker CM Punk num personagem heel ainda mais complexo, controverso, interessante, útil e brilhante.
Olhando, depois, de uma forma mais palpável e objectiva, para a formação da stable, conseguimos, ainda, verificar a sagacidade de quem a idealizou, ao permitir que qualquer elemento/membro do roster (ou qualquer jovem rookie) pudesse entrar para o grupo sem que fosse necessária a criação de uma história extremamente elaborada que o justificasse...afinal de contas, para entrar na "Straight-Edge Society", basta querer ser "salvo" pela mesma e colocar-se ao dispor do CM Punk. No entanto, não existem criações perfeitas, e também esta etapa do percurso de Phill Brooks na WWE, contém alguns pontos menos positivos...especialmente quando colocamos a questão do benefício para os restantes membros da stable, liderada pelo "Straight-Edge Savior", e da escolha dos wrestlers que a integram.
A verdade é que, na minha opinião, a "Straight-Edge Society" está demasiado centrada na personagem do seu líder, não dando grandes oportunidades aos restantes membros para, também eles, se tornarem lutadores (ou lutadoras) mais temíveis e credíveis, e brilharem. Numa analogia ao que tem sido feito pela WWE nos últimos tempos (no que respeita às stables), podemos dizer que este grupo vai funcionar mais à imagem da equipa formada por Edge e os Edgeheads (ou La Família) do que como os Evolution, ou seja, o prejuízo que advem desta situação prende-se com o facto de apenas se estar a promover um wrestler ao invés de aproveitar esta, excelente, oportunidade para ir lançando outros jovens que possam desempenhar um importante papel no futuro da companhia. O outro grande senão desta facção está ligado, como disse, à má escolha dos restantes membros que a formam...na minha opinião, o Luke Gallows não consegue ser o Big Man que se pretende, pois apesar de grande, ele não é terrível e carismático o suficiente para desempenhar com sucesso as funções que lhe atribuíram. E neste capítulo, também a Serena deixa um pouco a desejar, uma vez que o desejável seria uma rapariga bem mais complexa, impressionante e activa (um pouco à semelhança de uma Daffney em fase de tratamento, pois não podemos esquecer que eles estão a ser "salvos" por CM Punk). De qualquer modo, e como já tive oportunidade de dizer, o trabalho realizado por Phill Brooks e a aposta da WWE na sua carreira têm sido fabulosos.
Bem, e foi mais um "Dias is That Damn Good" que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
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