Boas Pessoal!
Após duas semanas de ausência, por motivos laborais, cá estou, de volta, com mais um “Dias is That Damn Good”, se ainda estão lembrados, o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO =P
Ora, para hoje, decidi vir falar-vos de uma das situações mais chatas e preocupantes que afecta todo o panorama WWE. Venho falar-vos da “monotonia” em que se transformaram os programas da empresa de Vince McMahon (Monday Night RAW e Friday Night SmackDown) e da consequente “estagnação” dos cards e wrestlers que os compõem.
Não percam, portanto, as próximas linhas…
Quando a WWE decidiu pôr termo à sua terceira brand (ECW) e redistribuir o plantel da mesma pelos seus restantes programas, as primeiras grandes dúvidas que surgiram relacionavam-se com a capacidade, ou falta dela, que os bookers do RAW e do SmackDown teriam para integrar os novos wrestlers nos seus planteis e conseguir, com menos espaço e o mesmo tempo de antena, manter a qualidade dos seus programas e aproveitar, de uma forma útil e construtiva, os lutadores à sua disposição. Agora, passados alguns meses desde o encerramento da terceira brand da companhia, julgo estar em condições de afirmar que a WWE não soube responder da melhor forma aos desafios que se lhe colocaram a respeito desta matéria…quem vê, semanalmente ou com uma regularidade assinalável os shows semanais que a empresa nos oferece, verifica facilmente que as feuds/storylines em curso não passam de repetições e mais repetições de algo que já aconteceu no passado ou, por outro lado, de uma exploração exaustiva e sistemática de alguns “angles” que até começaram bem e foram interessantes, mas acabaram por se perder porque a equipa criativa não soube dar-lhes um “fim” no momento certo.
Se não concordam comigo, então como me explicam a longevidade da feud entre a Straight Edge Society (de CM Punk) e Big Show!? Como explicam que ainda estejamos perante um Kofi Kingston vs. Dolph Ziggler pelo Intercontinental Championship!? Como podem, ainda, estar a enfrentar-se Drew McIntyre e Matt Hardy!? Será possível que ainda nos estejam a impingir com o John Morrison a fazer equipa com o inútil do R-Truth!? E o Jack Swagger vs. MVP que já parece uma telenovela!? Posso ainda apontar as insustentáveis situações de Cody Rhodes e Ted DiBiase Jr.!? Então e os inúmeros Hart Dynasty vs. Uso’s!?...
Podem dizer que mesmo durante a existência da brand ECW os planteis do RAW e do SmackDown já eram sobrelotados, no entanto, é um facto que nunca como agora se sentiu uma necessidade dos writers em “aglomerar” feuds e lutadores sob os mesmos pretextos (e daí a repetitividade) para que um maior número de wrestlers pudesse aparecer nos programas semanais.
Perguntam-me, então, quais são as soluções para este problema ou, pelo menos, o que eu sugeriria para responder com sucesso a este desafio…e confesso que a resposta é complicada, ainda para mais quando sabemos que está fora de hipótese, para a WWE, a criação de uma nova brand (essa sim, a solução que eu apresentaria), em todo o caso, julgo que é possível trabalhar melhor e com mais qualidade todo o plantel e programas da empresa de Vince McMahon do que Brian Gerwitz e Michael Hayes têm feito.
Por exemplo, no RAW, os NEXUS poderiam passar a ser tratados como um verdadeiro grupo/stable, que actua em colectivo e de forma unificada, e essa situação permitiria cortar alguns dos combates individuais dos seus membros, dando espaço para um maior desenvolvimento de outras histórias. Histórias como a que tem juntado The Miz e Daniel Bryan, sem dúvida, que uma storyline/feud interessantíssima e com muito para dar (apenas necessita de um pouco mais de espaço e tempo de antena para se poder explorar todo o potencial dos seus intervenientes). E sabendo nós que, muito provavelmente, Chris Jericho e Edge serão transferidos para o SmackDown (agora que o programa passará a ser transmitido num outro canal), há que aproveitar essa “brecha” para pushar outros lutadores…wrestlers como John Morrison e Ted DiBiase Jr., que andam meio perdidos pelo card, mas que têm bastante potencial e poderiam, enfrentando-se, oferecer-nos uma feud com enorme qualidade. Da mesma forma que os WWE Tag Team Champions, Hart Dynasty, poderiam substituir os lugares de Edge e Chris Jericho no main event, sendo pushados e abrindo espaço na divisão de equipas para uma nova tag formada por elementos dos NEXUS. Esta seria uma boa maneira de reavivar e rejuvenescer o RAW, especialmente, no que respeita às ideias tão gastas e repetitivas a que temos assistido.
Já no SmackDown, alterar o estado de coisas ainda daria mais “pano para mangas”…mantendo Undertaker e Kane no main event (embora não aprecie esta rivalidade), com a transferência de Edge para a brand, poderiam iniciar, de imediato, uma feud entre ele e o seu antigo parceiro Christian (uma vez que os papéis de face e heel até ajudariam ao desenvolvimento da storyline). Depois, e dando continuidade ao que parece ser um face turn do Jericho, poderiam afastar, definitivamente, o Big Show do caminho de CM Punk e deixar que o “Chicago Made” e o “Y2J” brilhassem numa feud inédita. E por falar em Big Show, que tal aproveitá-lo, agora que o Rey Mysterio foi de férias, para assumir o papel de “professor” e colocá-lo ao serviço do desenvolvimento de Alberto Del Rio!? De Kofi Kingston e Dolph Ziggler nem falo, porque não gostanto deles e não lhes reconhecendo qualidade, também não sei como os bookaria (se eu pudesse até os despachava, isso sim =P)…preferia, antes, pegar num Drew McIntyre e num Cody Rhodes (que faria um face turn) e oferecer-lhes uma disputa pelo Intercontinental Title, até porque acredito no enorme potencial destes dois jovens e na sua capacidade para nos proporcionarem uma óptima feud, com combates bastante técnicos. Depois, MVP parece-me já um caso perdido para a companhia (que não o soube utilizar da melhor maneira na altura certa e não tem ideias que permitam a sua evolução e crescimento) e talvez a solução passasse mesmo por liberta-lo e deixar que crescesse, quem sabe, na rival TNA ou na ROH…restam-nos, então, Chris Masters e Jack Swagger, mais dois jovens com imenso valor, com algum sentido cómico e a necessitar, urgentemente, de refazer as suas carreiras…e, é por isso, que acredito que juntos, numa rivalidade, poderiam fazer bastante um pelo outro, ao passo que a técnica de Swagger e o estilo mais clássico de Masters combinariam de uma forma perfeita na construção dos seus combates.
Esta pode não ser a solução perfeita, e para mim não o é (seria sempre a criação de uma outra brand), no entanto, é, sem dúvida alguma, uma solução para mexer com a monotonia e o estado de estagnação a que a empresa, seus programas e wrestlers chegaram!
Após duas semanas de ausência, por motivos laborais, cá estou, de volta, com mais um “Dias is That Damn Good”, se ainda estão lembrados, o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO =P
Ora, para hoje, decidi vir falar-vos de uma das situações mais chatas e preocupantes que afecta todo o panorama WWE. Venho falar-vos da “monotonia” em que se transformaram os programas da empresa de Vince McMahon (Monday Night RAW e Friday Night SmackDown) e da consequente “estagnação” dos cards e wrestlers que os compõem.
Não percam, portanto, as próximas linhas…
Quando a WWE decidiu pôr termo à sua terceira brand (ECW) e redistribuir o plantel da mesma pelos seus restantes programas, as primeiras grandes dúvidas que surgiram relacionavam-se com a capacidade, ou falta dela, que os bookers do RAW e do SmackDown teriam para integrar os novos wrestlers nos seus planteis e conseguir, com menos espaço e o mesmo tempo de antena, manter a qualidade dos seus programas e aproveitar, de uma forma útil e construtiva, os lutadores à sua disposição. Agora, passados alguns meses desde o encerramento da terceira brand da companhia, julgo estar em condições de afirmar que a WWE não soube responder da melhor forma aos desafios que se lhe colocaram a respeito desta matéria…quem vê, semanalmente ou com uma regularidade assinalável os shows semanais que a empresa nos oferece, verifica facilmente que as feuds/storylines em curso não passam de repetições e mais repetições de algo que já aconteceu no passado ou, por outro lado, de uma exploração exaustiva e sistemática de alguns “angles” que até começaram bem e foram interessantes, mas acabaram por se perder porque a equipa criativa não soube dar-lhes um “fim” no momento certo.
Se não concordam comigo, então como me explicam a longevidade da feud entre a Straight Edge Society (de CM Punk) e Big Show!? Como explicam que ainda estejamos perante um Kofi Kingston vs. Dolph Ziggler pelo Intercontinental Championship!? Como podem, ainda, estar a enfrentar-se Drew McIntyre e Matt Hardy!? Será possível que ainda nos estejam a impingir com o John Morrison a fazer equipa com o inútil do R-Truth!? E o Jack Swagger vs. MVP que já parece uma telenovela!? Posso ainda apontar as insustentáveis situações de Cody Rhodes e Ted DiBiase Jr.!? Então e os inúmeros Hart Dynasty vs. Uso’s!?...
Podem dizer que mesmo durante a existência da brand ECW os planteis do RAW e do SmackDown já eram sobrelotados, no entanto, é um facto que nunca como agora se sentiu uma necessidade dos writers em “aglomerar” feuds e lutadores sob os mesmos pretextos (e daí a repetitividade) para que um maior número de wrestlers pudesse aparecer nos programas semanais.
Perguntam-me, então, quais são as soluções para este problema ou, pelo menos, o que eu sugeriria para responder com sucesso a este desafio…e confesso que a resposta é complicada, ainda para mais quando sabemos que está fora de hipótese, para a WWE, a criação de uma nova brand (essa sim, a solução que eu apresentaria), em todo o caso, julgo que é possível trabalhar melhor e com mais qualidade todo o plantel e programas da empresa de Vince McMahon do que Brian Gerwitz e Michael Hayes têm feito.
Por exemplo, no RAW, os NEXUS poderiam passar a ser tratados como um verdadeiro grupo/stable, que actua em colectivo e de forma unificada, e essa situação permitiria cortar alguns dos combates individuais dos seus membros, dando espaço para um maior desenvolvimento de outras histórias. Histórias como a que tem juntado The Miz e Daniel Bryan, sem dúvida, que uma storyline/feud interessantíssima e com muito para dar (apenas necessita de um pouco mais de espaço e tempo de antena para se poder explorar todo o potencial dos seus intervenientes). E sabendo nós que, muito provavelmente, Chris Jericho e Edge serão transferidos para o SmackDown (agora que o programa passará a ser transmitido num outro canal), há que aproveitar essa “brecha” para pushar outros lutadores…wrestlers como John Morrison e Ted DiBiase Jr., que andam meio perdidos pelo card, mas que têm bastante potencial e poderiam, enfrentando-se, oferecer-nos uma feud com enorme qualidade. Da mesma forma que os WWE Tag Team Champions, Hart Dynasty, poderiam substituir os lugares de Edge e Chris Jericho no main event, sendo pushados e abrindo espaço na divisão de equipas para uma nova tag formada por elementos dos NEXUS. Esta seria uma boa maneira de reavivar e rejuvenescer o RAW, especialmente, no que respeita às ideias tão gastas e repetitivas a que temos assistido.
Já no SmackDown, alterar o estado de coisas ainda daria mais “pano para mangas”…mantendo Undertaker e Kane no main event (embora não aprecie esta rivalidade), com a transferência de Edge para a brand, poderiam iniciar, de imediato, uma feud entre ele e o seu antigo parceiro Christian (uma vez que os papéis de face e heel até ajudariam ao desenvolvimento da storyline). Depois, e dando continuidade ao que parece ser um face turn do Jericho, poderiam afastar, definitivamente, o Big Show do caminho de CM Punk e deixar que o “Chicago Made” e o “Y2J” brilhassem numa feud inédita. E por falar em Big Show, que tal aproveitá-lo, agora que o Rey Mysterio foi de férias, para assumir o papel de “professor” e colocá-lo ao serviço do desenvolvimento de Alberto Del Rio!? De Kofi Kingston e Dolph Ziggler nem falo, porque não gostanto deles e não lhes reconhecendo qualidade, também não sei como os bookaria (se eu pudesse até os despachava, isso sim =P)…preferia, antes, pegar num Drew McIntyre e num Cody Rhodes (que faria um face turn) e oferecer-lhes uma disputa pelo Intercontinental Title, até porque acredito no enorme potencial destes dois jovens e na sua capacidade para nos proporcionarem uma óptima feud, com combates bastante técnicos. Depois, MVP parece-me já um caso perdido para a companhia (que não o soube utilizar da melhor maneira na altura certa e não tem ideias que permitam a sua evolução e crescimento) e talvez a solução passasse mesmo por liberta-lo e deixar que crescesse, quem sabe, na rival TNA ou na ROH…restam-nos, então, Chris Masters e Jack Swagger, mais dois jovens com imenso valor, com algum sentido cómico e a necessitar, urgentemente, de refazer as suas carreiras…e, é por isso, que acredito que juntos, numa rivalidade, poderiam fazer bastante um pelo outro, ao passo que a técnica de Swagger e o estilo mais clássico de Masters combinariam de uma forma perfeita na construção dos seus combates.
Esta pode não ser a solução perfeita, e para mim não o é (seria sempre a criação de uma outra brand), no entanto, é, sem dúvida alguma, uma solução para mexer com a monotonia e o estado de estagnação a que a empresa, seus programas e wrestlers chegaram!
E vocês, o que acham das minhas propostas!? Quais seriam as vossas soluções!?
E foi mais um “Dias is That Damn Good” que espero, tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira ;)
Um Abraço, Dias Ferreira ;)
0 comentários:
Enviar um comentário