Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Julgo que a minha aversão ao Brian Gerwitz (head writer da RAW) é do conhecimento de todos. Na minha opinião, a sua falta de visão no médio/longo prazo e a fraca sensibilidade para compreender a indústria em que trabalha impedem que possa desenvolver um trabalho minimamente positivo...e é por isso que o desgaste da brand principal da WWE se tem acentuado, assim como o número de angulos e rivalidade enfadonhas e repetitivas.
Mas, porque quando criticamos devemos sempre apresentar uma proposta alternativa, no artigo de hoje, aquilo que tenho para vos oferecer é o modo como eu estruturaria e "bookaria" o WWE Monday Night RAW!
Não percam, portanto, as próximas linhas...
The Nexus Angle:
> Neste ponto, importa perceber que as actuais condições impedem que se trabalhe afincadamente o futuro do grupo e dos wrestlers envolvidos no confronto com ele. Deste modo, seria importante fazer sair alguns lutadores dos Nexus e transferir alguns main eventers para a SmackDown (ainda para mais, agora, que o programa vai começar uma novo vida, num novo canal). Deste modo, procediria às transferências de Edge e Chris Jericho para a SmackDown e providenciaria um face turn do Sheamus, que na companhia de John Cena e Randy Orton constituíriam o grupo-forte de babyfaces que defenderia a WWE do domínio dos "Nexus" (à semelhança do que aconteceu na WCW com o angulo da nWo, em que o grupo de faces era formado por Randy Savage, Sting e Lex Luger). Por outro lado, aproveitaria a embalagem que a saída de Darren Young deu ao emagrecimento do grupo e faria sair, também, Heath Slater, Justin Gabriel, Michael Tarver e Skip Sheffield (que não têm qualidade e potencial para se aguentar no topo). O grupo seria então consituído por Wade Barrett, David Otunga e pelo seu verdadeiro líder, o General Manager misterioso...Triple H. O Hunter regressaria como heel e grande responsável para reunião dos NEXUS, decidindo reaparecer para os liderar quando o grupo já se encontra reduzido aos dois lutadores de maior qualidade e competência que o constituiam. Neste ponto, a existência dos NEXUS acabaria por cair, dado que se tinha formado um novo grupo (mais curto, mas também mais forte e credível), com um conceito diferente (ligado ao domínio da RAW por parte de Triple H e ao desenvolvimento dos seus dois seguidores). Esta situação permitiria um 3 vs. 3 no main event da brand principal da WWE, onde os mais experientes poderiam ajudar os mais jovens a crescer, ao mesmo tempo que a qualidade e interesse das rivalidades entre ambos saíriam reforçados.
The United States Championship Rivalry:
> Nesta divisão (mid card), até se está a desenvolver um angulo extremamente interessante, com o campeão The Miz e o seu ex-rookie Daniel Bryan a confrontarem-se com bastante agressividade. O embate entre ambos tem tudo para ser excelente e os dois wrestlers podem retirar bastante proveito do mesmo...o Miz não só ganha maior credibilidade enquanto heel e upper carder, como aproveita para limar as suas qualidades in-ring com a ajuda de um "American Dragon" bastante tecnicista...por sua vez, o Daniel Bryan começa a cimentar o seu lugar na WWE, agora como face, e contra um dos heels mais odiados e espectaculares do momento. Conjuga-se, portanto, tudo para que a este nível as coisas corram da melhor forma...no entanto, numa fase mais adiantada desta contenda, aproveitaria para tornar as coisas ainda mais interessantes e transformaria a rivalidade num Triple Threat, "metendo" John Morrison (que se anda a perder numa tag team miserável com o cepo do R-Truth) ao barulho. Na minha opinião, são os três jovens de maior potencial e qualidade que a WWE tem à disposição na RAW para trabalhar e preparar como futuros main eventers e o confronto entre ambos iria ajudar bastante ao seu crescimento e à qualidade do programa, disso não tenho a menor dúvida.
The WWE Tag Teams Contest:
> Neste campo, sou da opinião que os Hart Dynasty e os Uso Brothers até têm desenvolvido um bom trabalho...com o tempo de antena e script que lhes dão, até fazem coisas bastante boas. No entanto, acredito que é necessário fazer ressurgir um pouco do espírito dos anos 80 quando falamos em equipas...é preciso criar storylines com fundamento nesta área para que os combates sejam diferentes e possam contar dentro de ringue as rivalidades que se passam fora dele. Desta forma, a contenda entre as duas equipas que mencionei atrás poderia evoluir de uma mera questão de afirmação dos jovens lutadores, para a tradicional disputa entre as duas tag teams, tendo como pano de fundo a história das duas famílias dos wrestlers envolvidos. Assim, por exemplo, movimentos tradicionais dos Hart e dos Fatu poderiam ser utilizados ao longo dos combates e os argumentos e acusações utilizados nas promos de confrontação entre os ambos teriam um leque bastante mais alargado de opções. Mas porque os títulos de equipas são disputado nas duas brands da companhia e somente duas tag teams são pouca oferta para esta área, apostaria no regresso e reunião dos Cryme Time (que sozinhos não passam do medíocre e como equipa são óptimos), constituindo-se, desta forma, uma terceira via e opção para disputar tão importantes "cinturões".
The WWE Divas Championship Confrontation:
> A divisão feminina da RAW também não está a ser mal gerida e o regresso da Melina vaio ajudar bastante à recuperação de alguma qualidade técnica da mesma. Actualmente podemos definir um claro confronto entre as face Gail Kim e Eve Torres lideradas por Melina e as heel Maryse e Jilian lideradas por Alicia Fox, o que não deixa de ser uma boa aposta de quem comanda, já que permite o envolvimento directo de seis lutadoras na mesma feud com o pouco tempo de antena que o programa tem disponível para o wrestling feminino. Em todo o caso, se tivesse oportunidade de gerir a RAW, não deixaria de tentar valorizar, sobretudo, a Melina (porque é indiscutivelmente a melhor) e as duas wrestlers que até há bem pouco tempo comandavam a divisão (Maryse e Eve Torres), pois acredito que com uma maior evolução das suas qualidades técnicas serão capazes de se tornar em lutadoras excepcionais. A Natalya e a Tamina também são, na minha opinião, dois valores seguros mas a sua utilização, de momento, parece-me mais acertada se for efectuada em conjunto com a rivalidade das duas equipas a que pertencem.
The New Guys:
> No que respeita aos jovens da RAW em quem a equipa criativa poderia apostar para oferecer um push e fazer crescer, só consigo descortinar duas possibilidades, Ted DiBiase Jr. e Evan Bourne. No entanto, como acho que o segundo não passa de um macaco saltitão e odeio vê-lo em ringue, a minha única e grande escolha para lançar como novo talento em crescimento da brand seria o filho do "Million Dollar Man". Vocês até me podem perguntar se o Ted DiBiase Jr. não está a ser lançado há já bastante tempo e eu respondo que sim, contudo, também deu para perceber que ao sair de perto de Randy Orton o seu desempenho não foi tão positivo quanto se esperava, demonstrando que ainda não estava preparado para o desafio e exigências que lhe propuseram. Deste modo, julgo que seria importante atribuir um verdadeiro push ao rapaz, com uma grande winning streak e feuds capazes de o fazer crescer in-ring, ao nível das mic skills e de o tornar cada vez mais credível. Ora, para que tudo isto possa verificar-se, na minha opinião, teríamos de colocar a malta mais experiente ao barulho e seria nesse sentido que os nomes de William Regal, Goldust e Mark Henry se constituiriam, respectivamente, como importantes adversários do jovem DiBiase.
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Julgo que a minha aversão ao Brian Gerwitz (head writer da RAW) é do conhecimento de todos. Na minha opinião, a sua falta de visão no médio/longo prazo e a fraca sensibilidade para compreender a indústria em que trabalha impedem que possa desenvolver um trabalho minimamente positivo...e é por isso que o desgaste da brand principal da WWE se tem acentuado, assim como o número de angulos e rivalidade enfadonhas e repetitivas.
Mas, porque quando criticamos devemos sempre apresentar uma proposta alternativa, no artigo de hoje, aquilo que tenho para vos oferecer é o modo como eu estruturaria e "bookaria" o WWE Monday Night RAW!
Não percam, portanto, as próximas linhas...
The Nexus Angle:
> Neste ponto, importa perceber que as actuais condições impedem que se trabalhe afincadamente o futuro do grupo e dos wrestlers envolvidos no confronto com ele. Deste modo, seria importante fazer sair alguns lutadores dos Nexus e transferir alguns main eventers para a SmackDown (ainda para mais, agora, que o programa vai começar uma novo vida, num novo canal). Deste modo, procediria às transferências de Edge e Chris Jericho para a SmackDown e providenciaria um face turn do Sheamus, que na companhia de John Cena e Randy Orton constituíriam o grupo-forte de babyfaces que defenderia a WWE do domínio dos "Nexus" (à semelhança do que aconteceu na WCW com o angulo da nWo, em que o grupo de faces era formado por Randy Savage, Sting e Lex Luger). Por outro lado, aproveitaria a embalagem que a saída de Darren Young deu ao emagrecimento do grupo e faria sair, também, Heath Slater, Justin Gabriel, Michael Tarver e Skip Sheffield (que não têm qualidade e potencial para se aguentar no topo). O grupo seria então consituído por Wade Barrett, David Otunga e pelo seu verdadeiro líder, o General Manager misterioso...Triple H. O Hunter regressaria como heel e grande responsável para reunião dos NEXUS, decidindo reaparecer para os liderar quando o grupo já se encontra reduzido aos dois lutadores de maior qualidade e competência que o constituiam. Neste ponto, a existência dos NEXUS acabaria por cair, dado que se tinha formado um novo grupo (mais curto, mas também mais forte e credível), com um conceito diferente (ligado ao domínio da RAW por parte de Triple H e ao desenvolvimento dos seus dois seguidores). Esta situação permitiria um 3 vs. 3 no main event da brand principal da WWE, onde os mais experientes poderiam ajudar os mais jovens a crescer, ao mesmo tempo que a qualidade e interesse das rivalidades entre ambos saíriam reforçados.
The United States Championship Rivalry:
> Nesta divisão (mid card), até se está a desenvolver um angulo extremamente interessante, com o campeão The Miz e o seu ex-rookie Daniel Bryan a confrontarem-se com bastante agressividade. O embate entre ambos tem tudo para ser excelente e os dois wrestlers podem retirar bastante proveito do mesmo...o Miz não só ganha maior credibilidade enquanto heel e upper carder, como aproveita para limar as suas qualidades in-ring com a ajuda de um "American Dragon" bastante tecnicista...por sua vez, o Daniel Bryan começa a cimentar o seu lugar na WWE, agora como face, e contra um dos heels mais odiados e espectaculares do momento. Conjuga-se, portanto, tudo para que a este nível as coisas corram da melhor forma...no entanto, numa fase mais adiantada desta contenda, aproveitaria para tornar as coisas ainda mais interessantes e transformaria a rivalidade num Triple Threat, "metendo" John Morrison (que se anda a perder numa tag team miserável com o cepo do R-Truth) ao barulho. Na minha opinião, são os três jovens de maior potencial e qualidade que a WWE tem à disposição na RAW para trabalhar e preparar como futuros main eventers e o confronto entre ambos iria ajudar bastante ao seu crescimento e à qualidade do programa, disso não tenho a menor dúvida.
The WWE Tag Teams Contest:
> Neste campo, sou da opinião que os Hart Dynasty e os Uso Brothers até têm desenvolvido um bom trabalho...com o tempo de antena e script que lhes dão, até fazem coisas bastante boas. No entanto, acredito que é necessário fazer ressurgir um pouco do espírito dos anos 80 quando falamos em equipas...é preciso criar storylines com fundamento nesta área para que os combates sejam diferentes e possam contar dentro de ringue as rivalidades que se passam fora dele. Desta forma, a contenda entre as duas equipas que mencionei atrás poderia evoluir de uma mera questão de afirmação dos jovens lutadores, para a tradicional disputa entre as duas tag teams, tendo como pano de fundo a história das duas famílias dos wrestlers envolvidos. Assim, por exemplo, movimentos tradicionais dos Hart e dos Fatu poderiam ser utilizados ao longo dos combates e os argumentos e acusações utilizados nas promos de confrontação entre os ambos teriam um leque bastante mais alargado de opções. Mas porque os títulos de equipas são disputado nas duas brands da companhia e somente duas tag teams são pouca oferta para esta área, apostaria no regresso e reunião dos Cryme Time (que sozinhos não passam do medíocre e como equipa são óptimos), constituindo-se, desta forma, uma terceira via e opção para disputar tão importantes "cinturões".
The WWE Divas Championship Confrontation:
> A divisão feminina da RAW também não está a ser mal gerida e o regresso da Melina vaio ajudar bastante à recuperação de alguma qualidade técnica da mesma. Actualmente podemos definir um claro confronto entre as face Gail Kim e Eve Torres lideradas por Melina e as heel Maryse e Jilian lideradas por Alicia Fox, o que não deixa de ser uma boa aposta de quem comanda, já que permite o envolvimento directo de seis lutadoras na mesma feud com o pouco tempo de antena que o programa tem disponível para o wrestling feminino. Em todo o caso, se tivesse oportunidade de gerir a RAW, não deixaria de tentar valorizar, sobretudo, a Melina (porque é indiscutivelmente a melhor) e as duas wrestlers que até há bem pouco tempo comandavam a divisão (Maryse e Eve Torres), pois acredito que com uma maior evolução das suas qualidades técnicas serão capazes de se tornar em lutadoras excepcionais. A Natalya e a Tamina também são, na minha opinião, dois valores seguros mas a sua utilização, de momento, parece-me mais acertada se for efectuada em conjunto com a rivalidade das duas equipas a que pertencem.
The New Guys:
> No que respeita aos jovens da RAW em quem a equipa criativa poderia apostar para oferecer um push e fazer crescer, só consigo descortinar duas possibilidades, Ted DiBiase Jr. e Evan Bourne. No entanto, como acho que o segundo não passa de um macaco saltitão e odeio vê-lo em ringue, a minha única e grande escolha para lançar como novo talento em crescimento da brand seria o filho do "Million Dollar Man". Vocês até me podem perguntar se o Ted DiBiase Jr. não está a ser lançado há já bastante tempo e eu respondo que sim, contudo, também deu para perceber que ao sair de perto de Randy Orton o seu desempenho não foi tão positivo quanto se esperava, demonstrando que ainda não estava preparado para o desafio e exigências que lhe propuseram. Deste modo, julgo que seria importante atribuir um verdadeiro push ao rapaz, com uma grande winning streak e feuds capazes de o fazer crescer in-ring, ao nível das mic skills e de o tornar cada vez mais credível. Ora, para que tudo isto possa verificar-se, na minha opinião, teríamos de colocar a malta mais experiente ao barulho e seria nesse sentido que os nomes de William Regal, Goldust e Mark Henry se constituiriam, respectivamente, como importantes adversários do jovem DiBiase.
E vocês, como "bookariam" a RAW!?
Bem, foi mais um "Dias is That Damn Good" que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira ;)
Um Abraço, Dias Ferreira ;)
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