Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", uma das colunas com mais história na nossa CWO ;)
É verdade, depois de quase um ano sem vos escrever, cá me encontro de volta com mais um dos meus artigos. Este regresso, certamente, não será a tempo inteiro, mas uma vez que a minha disponibilidade, no momento, é maior, procurarei estar "presente" com mais regularidade....
Quando publiquei, neste blogue, o meu último artigo, há quase um ano, o mundo da WWE encontrava-se numa fase claramente diferente daquela que vive na actualidade...o produto sofreu algumas modificações e a promotora verificou grandes desenvolvimentos desde então, alterando-se, também por isso, aqueles que são os seus grandes desafios. Será, portanto, esta temática relacionada com a actualidade da companhia que procurarei abordar ao longo do presente artigo.
Não percam, então, as próximas linhas...
Ao comparar os diferentes momentos que a WWE atravessa ou atravessou, julgo interpretar o pensamento de todos se referir que a maior diferença que encontramos relativamente ao seu passado recente é o facto da promotora ter conseguido consolidar as suas novas estrelas. De facto, assentando a programação em storylines mais aprofundadas e interessantes e, ao mesmo tempo, conseguindo dar destaque aos diversos lutadores que compõem o seu roster, a companhia de Vince McMahon não só criou um produto de melhor qualidade (relativamente aos 2/3 anos anteriores), como conseguiu suprir as saídas de grandes estrelas da companhia e manter os ratings sem grandes clivagens.
Recordo que no último artigo que escrevi (há quase um ano) alertava para os problemas que os abandonos de Edge, Batista, Undertaker, Triple H, Chris Jericho e The Rock poderiam criar na WWE, especialmente, no que concerne à qualidade do seu produto, ao nível dos seus ratings e ao star power do plantel. Mas a verdade é que a empresa conseguiu dar a volta a esta situação, sendo que hoje ao olharmos para o seu roster identificamos uma série de wrestlers situados no main event e no upper card, de quem já não duvidamos acerca do seu potencial, capacidade e valor. É um facto que, apesar de tudo, os ratings baixaram um pouco durante 2/3 meses, mas ainda há pouco tempo o RAW registou um valor acima dos 4 pontos o que é uma das melhores marcas dos últimos anos...situação que vem provar, também, a validade das novas estrelas da companhia e a capacidade da WWE, se realmente quiser, fazer aumentar exponencialmente a qualidade do seu produto e programação.
Agora que caminhamos a passos largos para a "Road To Wrestlemania", nota-se também que, ao contrário do que aconteceu no ano passado, a empresa está mais relaxada e menos pressionada no que respeita à construção do card do maior evento da modalidade. A verdade é que o reavivar da divisão de equipas (ainda que pudesse e devesse ser alvo de maior atenção) e do mid card, permitiu que lutadores como Daniel Bryan, Dolph Ziggler, Cody Rhodes, Alberto Del Rio, Ryback, Damien Sandow, Antonio Cesaro, Wade Barrett, entre outros, consigam, pelo menos em teoria, construir uma programação bastante forte e proporcionar um espectáculo de grande qualidade. Por seu turno, é indesmentível que CM Punk, The Rock e John Cena continuam a figurar como as grandes atracções da WWE, da mesma forma que a provável adição de Undertaker, Triple H e Brock Lesnar à "Road To Wrestlemania" irá trazer ainda mais interesse e notoriedade a toda a programação da companhia.
Acredito, no entanto, que os maiores desafios com que a WWE se debaterá no curto-prazo se prendem com o desgaste cada vez maior e mais insustentável da imagem de John Cena e com o facto da sua maior estrela (CM Punk), presentemente, ser um wrestler cujo papel de heel, numa empresa de babyfaces, é aquele que permite retirar o melhor das suas características e qualidades (daí, também, que o Triple H tenha feito tantos esforços por conseguir manter o The Rock numa programação mais alargada). No mesmo sentido, importa ainda realçar a situação em que se encontra a divisão feminina da companhia...é verdade que há muito não evidencia a qualidade de outrora, mas perder, como perdeu neste último ano, todas as suas referências pode gerar um problema difícil de solucionar, até porque com a excepção da actual campeã (Kaitylin) nenhuma outra diva me parece ter potencial ou capacidade para construir uma feud minimamente interessante...talvez esteja na hora de regressar às feuds mistas que tanto sucesso tiveram na Attitude Era.
Antes de me despedir, não queria fazê-lo sem mencionar a nova stable "The Shield", que me parece evidenciar uma enorme qualidade e vir dar uma lufada de ar fresco na programação da WWE, onde destaco, acima de tudo, Dean Ambrose (conhecido no circuito independente como Jon Moxley) e que tem tudo para se transformar numa das maiores estrelas da história da modalidade, assim continue evoluindo e Vince McMahon o saiba manter em storylines e feuds com cabeça, tronco e membros.
E vocês, quais consideram ser as principais diferenças que a WWE apresenta actualmente relativamente ao passado recente?!
Bem, foi mais um "Dias is That Damn Good" que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
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