Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Depois de na semana passada termos assistido ao regresso, por uma noite, das saudosas "Monday Night Wars" e de toda a CWO ter feito o rescaldo das mesmas, julgo que a grande questão que se impõe estará relacionada com o próximo passo e episódio que toda esta situação irá conhecer.
Ora, aquilo que vos trago no artigo de hoje é, nada mais, nada menos, que uma análise a uma das partes intervenientes nesta "guerra" e aos desafios que, daqui adiante, ela irá encontrar e aos quais terá de responder...falo, claro está, da companhia de Orlando, Total Nonstop Action.
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Pontos Fortes e Oportunidades:
> Capacidade de Combate - Com os acontecimentos da passada segunda-feira, a TNA conseguiu surpreender muita gente e demonstrou uma enorme capacidade de ir a "jogo". Costuma-se dizer que quem não arrisca não petisca, e a verdade é que a empresa de Orlando conseguiu colher alguns frutos da sua coragem ao tentar enfrentar (com um produto mais pequeno e menos mediático) a gigante WWE no seu próprio "Game". Os acontecimentos da passada semana, demonstraram que a companhia possui uma base de fãs muito leal e consolidada, não tendo perdido expectadores mesmo quando alterou o dia de transmissão do seu programa e o colocou lado-a-lado com o poderoso Monday Night RAW...as audiências são, sem margem para dúvidas, factos concretos para que a TNA possa encarar o futuro com esperança e crença no sucesso. Pelo menos, por um dia, todos falaram no nome da companhia e todos sabem, como nesta indústria isso é importante.
> Mediatismo, Imprevisibilidade, Interesse e Entusiasmo - Outro do pontos fortes e grande jogada da TNA no seu último iMPACT, foi o facto de conseguir lançar um sem número de novos wrestlers e personalidades de uma forma inteligente, ajudando a construir toda a história que se ia desenvolvendo em seu redor. O que acabei de dizer, parece algo básico, mas a verdade é que a empresa não o vinha fazendo há já bastante tempo, e naquela noite, a forma como pegou no programa e todos os seus elementos foi genial, permitindo alterar de uma forma magnífica todos os rumos traçados até então, e lançar uma nova e gigante storyline que passará a pautar os shows de cima a baixo. Temos de reconhecer o mérito a quem tomou tais decisões e confirmar que, apesar de mais velhos e algo desgastados, grande parte das estrelas e wrestlers consagrados que regressaram, vieram acrescentar uma nova alma à companhia, mais interesse, mais entusiasmo, maior imprevisibilidade e, sobretudo, mais mediatismo.
> Regresso de um Padrão mais Clássico - O regresso de nomes como Hulk Hogan, Eric Bischoff, Scott Hall e Sean Waltman vem, também, alterar o modo de funcionamente da TNA (especialmente pelos dois primeiros), para um modelo mais clássico e próximo daquele que é produzido na WWE e antes na WCW. Tenho quase a certeza que aquelas trapalhices a que costumavamos assistar nos cards dos eventos e as constantes apostas em storylines que acabavam ainda antes de chegar a meio, vão acontecer com muito menos frequência e que, agora sim, conseguiremos olhar para o iMPACT e encontrar lógica no seu início, "corpo" e final. Por outro lado, o rumorado abandono do ringue hexagonal para o regresso do clássico "tapete" rectângular vem demonstrar uma maior preocupação de quem dirige, na qualidade da produção e filmagem do seu espectáculo...não podemos esquecer que deste modo, poderemos visualizar um ambiente "maior" e com um público mais presente na imagem dos telespectadores. No fundo, a TNA dá sinais de querer apostar no modelo de produção mais correcto (igual ao da WWE), apresentando, contudo, um produto diferente, o seu produto...e é assim que, a meu ver, tem de ser.
Pontos Fracos e Ameaças:
> Roster Sobrelotado - Um dos grandes desafios e problemas que a TNA terá de resolver no presente momento, será a forma como irá gerir o elevado número de wrestlers no seu plantel, sabendo de ante mão, que apenas possui um programa semanal e que ele é manifestamente insuficiente para dar espaço e tempo de antena a tanta gente. Por outro lado, o facto de trazer alguns novos elementos para o seu roster, com qualidade e utilidade mais duvidosa, pode abalar a estabilidade do backstage e colocar em causa o push que alguns jovens talentosos vinham recebendo...neste ponto, temos de perceber que a mudança é boa para a TNA e que o refrescar de ideias e programas só lhe faz bem, no entanto, aquilo que se mostrava produtivo tem de ser tido em conta e respeitado, porque o valor de homens como Matt Morgan, Robert Roode, James Storm, Eric Young e Desmond Wolf, por exemplo, é inquestionável, e seria muito mau que agora se deitasse fora tudo o que foi construído de bom, apenas pela necessidade de mudar e alterar o rumo dos acontecimentos. Não queremos o 8, mas também não quermos o 80, é preciso ser inteligente e agir de uma forma coerente e responsável.
> Expectativas Demasiado Elevadas - O clima de euforia que se instalou na empresa de Orlando e seus workers, assim como em grande parte dos fãs da modalidade, e o sucesso que se registou na passada segunda-feira ao nível da qualidade do programa e seus resultados percentuais e de share, vêm, por outro lado, criar uma enorme pressão sobre a própria TNA e quem a comanda. Se a princípio muitos duvidavam do que poderia acontecer e agora ficaram agradavelmente surpreendidos, a verdade é que o nível de exigência para com a companhia vai passar a ser muito superior e o público vai cobrar muito mais...se têm trabalhadores de qualidade e já demonstraram que conseguem oferecer um produto com enormes capacidades e potencial, então deixam de ter desculpa para falhar e deitar tudo a perder...e neste ponto, é importante perceber quem é capaz de conviver com a pressão e quem não o é, porque será sempre preciso um pulso forte e alguém consciente para conduzir a empresa no caminho que traçou, nos momentos bons, mas também nos maus. Se assim não for, já todos sabemos qual é o resultado de uma companhia que navega, apenas, ao sabor dos bons momentos e das vontades dos fãs, basta olharem para antiga WCW...
> Ambiente Micro - As empresas procuram sempre crescer e no mundo do espectáculo essa situação acontecesse quase como que de uma necessidade básica se tratasse. Ora, também a TNA cresceu, e cresceu bastante ao ao longo dos dois últimos anos...e na passada semana, voltou a dar um passo gigante para essa sua expansão. No entanto, a sensação com que todos ficamos, é a de que o ambiente na empresa de Orlando se está a tornar claustrofóbico...não apenas porque há wrestlers a mais, mas também e sobretudo, porque a qualidade do programa e os objectivos da empresa já não se ajustam ao espaço, à iMPACT Zone e à forma de produção, quase caseira, que ela impinge a quem realiza. Sei que é complicado para a TNA passar para pavilhões maiores e mantê-los cheios, no entanto, o crescimento da própria companhia, da qualidade dos seus programas, das suas vendas e dos nomes prestigiantes que a integram torna esse facto, também ele, uma necessidade quase básica, para que a TNA seja, finalmente, encarada como uma verdadeira main stream...e a realidade, é que uma empresa por maior e mais qualidade que tenha, nunca atingirá o topo se viver num ambiente caseiro, logo, é este último que tem de ser combatido.
Conclusões:
> A TNA continua a crescer a olhos vistos, e o seu último iMPACT foi mais um passo enorme na sua longa caminhada para o topo. As fantásticas audiências e qualidade do programa, aliadas ao regresso de grande nomes da modalidade e ao lançamento de uma nova storyline que conduzirá a empresa de alto a baixo, deixam antever um futuro de sucesso para a jovem companhia de Orlando. Contudo, muitos desafios se levantam e interrogações se colocam...será a TNA capaz de lidar com a pressão!? Conseguirá gerir da melhor forma o tempo de antena e o número de trabalhadores ao seus dispor!? Conseguirá ela corresponder às necessidades espaciais e de produção que o seu crescimento exige!? Todo este rol de questões terá a sua resposta nos próximos dias, no entanto, fica já registada a coragem e determinação de quem dirige a companhia no sentido de mostrar que quer mais e melhor, e que isso é possível!
E foi o fim de mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Depois de na semana passada termos assistido ao regresso, por uma noite, das saudosas "Monday Night Wars" e de toda a CWO ter feito o rescaldo das mesmas, julgo que a grande questão que se impõe estará relacionada com o próximo passo e episódio que toda esta situação irá conhecer.
Ora, aquilo que vos trago no artigo de hoje é, nada mais, nada menos, que uma análise a uma das partes intervenientes nesta "guerra" e aos desafios que, daqui adiante, ela irá encontrar e aos quais terá de responder...falo, claro está, da companhia de Orlando, Total Nonstop Action.
Não percam, portanto, as próximas linhas...
Pontos Fortes e Oportunidades:
> Capacidade de Combate - Com os acontecimentos da passada segunda-feira, a TNA conseguiu surpreender muita gente e demonstrou uma enorme capacidade de ir a "jogo". Costuma-se dizer que quem não arrisca não petisca, e a verdade é que a empresa de Orlando conseguiu colher alguns frutos da sua coragem ao tentar enfrentar (com um produto mais pequeno e menos mediático) a gigante WWE no seu próprio "Game". Os acontecimentos da passada semana, demonstraram que a companhia possui uma base de fãs muito leal e consolidada, não tendo perdido expectadores mesmo quando alterou o dia de transmissão do seu programa e o colocou lado-a-lado com o poderoso Monday Night RAW...as audiências são, sem margem para dúvidas, factos concretos para que a TNA possa encarar o futuro com esperança e crença no sucesso. Pelo menos, por um dia, todos falaram no nome da companhia e todos sabem, como nesta indústria isso é importante.
> Mediatismo, Imprevisibilidade, Interesse e Entusiasmo - Outro do pontos fortes e grande jogada da TNA no seu último iMPACT, foi o facto de conseguir lançar um sem número de novos wrestlers e personalidades de uma forma inteligente, ajudando a construir toda a história que se ia desenvolvendo em seu redor. O que acabei de dizer, parece algo básico, mas a verdade é que a empresa não o vinha fazendo há já bastante tempo, e naquela noite, a forma como pegou no programa e todos os seus elementos foi genial, permitindo alterar de uma forma magnífica todos os rumos traçados até então, e lançar uma nova e gigante storyline que passará a pautar os shows de cima a baixo. Temos de reconhecer o mérito a quem tomou tais decisões e confirmar que, apesar de mais velhos e algo desgastados, grande parte das estrelas e wrestlers consagrados que regressaram, vieram acrescentar uma nova alma à companhia, mais interesse, mais entusiasmo, maior imprevisibilidade e, sobretudo, mais mediatismo.
> Regresso de um Padrão mais Clássico - O regresso de nomes como Hulk Hogan, Eric Bischoff, Scott Hall e Sean Waltman vem, também, alterar o modo de funcionamente da TNA (especialmente pelos dois primeiros), para um modelo mais clássico e próximo daquele que é produzido na WWE e antes na WCW. Tenho quase a certeza que aquelas trapalhices a que costumavamos assistar nos cards dos eventos e as constantes apostas em storylines que acabavam ainda antes de chegar a meio, vão acontecer com muito menos frequência e que, agora sim, conseguiremos olhar para o iMPACT e encontrar lógica no seu início, "corpo" e final. Por outro lado, o rumorado abandono do ringue hexagonal para o regresso do clássico "tapete" rectângular vem demonstrar uma maior preocupação de quem dirige, na qualidade da produção e filmagem do seu espectáculo...não podemos esquecer que deste modo, poderemos visualizar um ambiente "maior" e com um público mais presente na imagem dos telespectadores. No fundo, a TNA dá sinais de querer apostar no modelo de produção mais correcto (igual ao da WWE), apresentando, contudo, um produto diferente, o seu produto...e é assim que, a meu ver, tem de ser.
Pontos Fracos e Ameaças:
> Roster Sobrelotado - Um dos grandes desafios e problemas que a TNA terá de resolver no presente momento, será a forma como irá gerir o elevado número de wrestlers no seu plantel, sabendo de ante mão, que apenas possui um programa semanal e que ele é manifestamente insuficiente para dar espaço e tempo de antena a tanta gente. Por outro lado, o facto de trazer alguns novos elementos para o seu roster, com qualidade e utilidade mais duvidosa, pode abalar a estabilidade do backstage e colocar em causa o push que alguns jovens talentosos vinham recebendo...neste ponto, temos de perceber que a mudança é boa para a TNA e que o refrescar de ideias e programas só lhe faz bem, no entanto, aquilo que se mostrava produtivo tem de ser tido em conta e respeitado, porque o valor de homens como Matt Morgan, Robert Roode, James Storm, Eric Young e Desmond Wolf, por exemplo, é inquestionável, e seria muito mau que agora se deitasse fora tudo o que foi construído de bom, apenas pela necessidade de mudar e alterar o rumo dos acontecimentos. Não queremos o 8, mas também não quermos o 80, é preciso ser inteligente e agir de uma forma coerente e responsável.
> Expectativas Demasiado Elevadas - O clima de euforia que se instalou na empresa de Orlando e seus workers, assim como em grande parte dos fãs da modalidade, e o sucesso que se registou na passada segunda-feira ao nível da qualidade do programa e seus resultados percentuais e de share, vêm, por outro lado, criar uma enorme pressão sobre a própria TNA e quem a comanda. Se a princípio muitos duvidavam do que poderia acontecer e agora ficaram agradavelmente surpreendidos, a verdade é que o nível de exigência para com a companhia vai passar a ser muito superior e o público vai cobrar muito mais...se têm trabalhadores de qualidade e já demonstraram que conseguem oferecer um produto com enormes capacidades e potencial, então deixam de ter desculpa para falhar e deitar tudo a perder...e neste ponto, é importante perceber quem é capaz de conviver com a pressão e quem não o é, porque será sempre preciso um pulso forte e alguém consciente para conduzir a empresa no caminho que traçou, nos momentos bons, mas também nos maus. Se assim não for, já todos sabemos qual é o resultado de uma companhia que navega, apenas, ao sabor dos bons momentos e das vontades dos fãs, basta olharem para antiga WCW...
> Ambiente Micro - As empresas procuram sempre crescer e no mundo do espectáculo essa situação acontecesse quase como que de uma necessidade básica se tratasse. Ora, também a TNA cresceu, e cresceu bastante ao ao longo dos dois últimos anos...e na passada semana, voltou a dar um passo gigante para essa sua expansão. No entanto, a sensação com que todos ficamos, é a de que o ambiente na empresa de Orlando se está a tornar claustrofóbico...não apenas porque há wrestlers a mais, mas também e sobretudo, porque a qualidade do programa e os objectivos da empresa já não se ajustam ao espaço, à iMPACT Zone e à forma de produção, quase caseira, que ela impinge a quem realiza. Sei que é complicado para a TNA passar para pavilhões maiores e mantê-los cheios, no entanto, o crescimento da própria companhia, da qualidade dos seus programas, das suas vendas e dos nomes prestigiantes que a integram torna esse facto, também ele, uma necessidade quase básica, para que a TNA seja, finalmente, encarada como uma verdadeira main stream...e a realidade, é que uma empresa por maior e mais qualidade que tenha, nunca atingirá o topo se viver num ambiente caseiro, logo, é este último que tem de ser combatido.
Conclusões:
> A TNA continua a crescer a olhos vistos, e o seu último iMPACT foi mais um passo enorme na sua longa caminhada para o topo. As fantásticas audiências e qualidade do programa, aliadas ao regresso de grande nomes da modalidade e ao lançamento de uma nova storyline que conduzirá a empresa de alto a baixo, deixam antever um futuro de sucesso para a jovem companhia de Orlando. Contudo, muitos desafios se levantam e interrogações se colocam...será a TNA capaz de lidar com a pressão!? Conseguirá gerir da melhor forma o tempo de antena e o número de trabalhadores ao seus dispor!? Conseguirá ela corresponder às necessidades espaciais e de produção que o seu crescimento exige!? Todo este rol de questões terá a sua resposta nos próximos dias, no entanto, fica já registada a coragem e determinação de quem dirige a companhia no sentido de mostrar que quer mais e melhor, e que isso é possível!
E foi o fim de mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
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