Boas Pessoal!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Depois de na semana passada vos ter falado sobre os comportamentos e atitudes das plateias no Pro Wrestling, para hoje, trago-vos uma das notícias mais marcantes no panorama WWE que vieram a público mais recentemente. Falo, claro está, do fim da ECW brand e do nascimento, em seu lugar, de um novo programa (de seu nome NXT) anunciado como revolucionário dos moldes até então conhecidos.
Após 4 anos de emissões e muita controvérsia em seu redor, eis que a WWE decide aquilo que muitos previam há bastante tempo...o fim e substituição da ECW por um outro programa, show ou espaço que sirva os interesses da companhia e dos fãs de uma forma mais séria e viável.
É, então, este tema que vos proponho abordar ao longo das próximas linhas...
Quando em 2005 a WWE decidiu criar o PPV especial "ECW One Night Stand", tudo se conjugava para que a empresa fizesse renascer o fenómeno de Philadelphia como uma das suas brands. Situação essa que veio a verificar-se passado um ano e que muitas expectativas criou em seu redor. A estretégia de Vince McMahon era simples...agitar um poucos as águas, trazer os fãs da velha ECW para a sua companhia e aproveitar todo este ambiente para lancar a sua nova brand já com um mediatismo e visibilidade que permitissem a sua auto-suficiencia e viabilidade. Os meios utilizados foram simples, conseguiu um contrato com uma pequena estação de televisão e assinou com várias das estrelas que fizeram história na passagem pela companhia Extreme de Paul Heyman e Todd Gordon. Assim, e como previsto por Vince McMahon, o show foi montado e os dados estavam lançados...
No entanto, com o decorrer dos shows e tempo, foi-se percebendo qual a real ideia da WWE, perdendo de forma gradual importância (e os próprios contratos) os wrestlers originais da ECW e detrimento dos jovens pertencentes às fileiras da empresa. Foi, então, nesta altura que Dusty Rhodes aconselhou uma nova estratégia para a brand, que mais tarde viria a ser seguida...agora, a ECW passaria a estabelecer-se como um estágio mais avançado para os jovens dos territórios de desenvolvimento, numa tentativa de os tornar aptos mais rapidamente para fazer face às exigências e necessidas que a WWE apresentava. É óbvio que esta situação desagradou, e muito, aos fãs da antiga ECW, que se sentiram enganados e desrespeitados...e aqui temos de os compreender, o Vince usou-os para alcançar os seus objectivos e, do nada, retirou-lhes as maiores atracções...de qualquer modo, eu até compreendo, porque o trabalho desenvolvido por tipos como o Sandman, o Balls Mhoney e outros que tal, era algo miserável.
Certo é, que a ideia lançada por Dusty Rhodes foi, durante largos períodos de tempo, pertinente e muito útil para à companhia...permitindo o lançamento, consolidação e revitalização das carreiras de inumeras superstars que, agora, militam nas fileiras da companhia com relativo sucesso (CM Punk, John Morrison, The Miz, Sheamus, entre outros, são bons exemplos disso). Contudo, e como já referi, este modelo foi útil durante largos períodos de tempo, actualmente já não o é...sobretudo, pela má gestão de que a brand tem sido alvo. Se, outrora, havia uma preocupação em dar destaque aos mais jovens e proporcionar-lhes experiências capazes de os dotar com capacidades para enfrantar as exigências da SmackDown e da RAW...agora, isso é algo que já não acontece, tendo o show ECW sido transformado num programa chato, estagnado e onde os workers não eram conduzidos de uma forma benéfica e capaz de os fazer crescer e evoluir...o facto de ter como campeão o Christian durante tanto tempo, sem que se permita a chegada ao topo de um novo lutador é o expoente máximo destas más opções.
Ora, se a todos estes problemas, ainda juntarmos o facto dos ratings não conseguirem subir e muitas vezes até decrescerem, chegamos à conclusão óbvia de que o final deste programa se aproximava a passos largos. E ele foi anunciado na passada terça-feira, quando Vince McMahon advertiu para o fim da ECW brand e para o nascimento, em seu lugar, de um programa revolucionário chamado NXT.
Acredita-se que este re-branding da ECW venha colocar fim, sobretudo, à controvérsia gerada pelas constantes alusões à ECW Original, ao passo que permite à empresa fazer com que os fãs olhem para este show tal como ele é...um espectaculo que preconiza o lançamento de novas estrelas e não o tal modelo "Extreme" que a sigla "ECW" ostentava. De qualquer modo, julgo que podemos esperar algumas surpresas desta nova NXT, ou então, não seria necessário a Vince McMahon falar num show completamente inovador e revolucionário!
Em todo o caso, são muitos os desafios que se colocam a esta nova aposta da WWE...é necessário continuar a criar estrelas, a consolidar as existentes e a revitalizar as carreiras daqueles que se encontram mais em baixo; é preciso inovar e apresentar formas diferentes de fazer e produzir wrestling; é essencial que se consiga, pelo menos, manter os ratings e oferecer um programa mais apelativo que um simples "WWE Superstars" (meramente virado para os combates), etc. Confesso que compreendo a atitude da WWE e, de certa forma, até a apoio...no entanto, também aguardo com grandes expectativas aquilo que o futuro nos pode revelar a este respeito.
E foi mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
Sejam bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", o espaço com maior número de edições na história do XBooker e da CWO ;)
Depois de na semana passada vos ter falado sobre os comportamentos e atitudes das plateias no Pro Wrestling, para hoje, trago-vos uma das notícias mais marcantes no panorama WWE que vieram a público mais recentemente. Falo, claro está, do fim da ECW brand e do nascimento, em seu lugar, de um novo programa (de seu nome NXT) anunciado como revolucionário dos moldes até então conhecidos.
Após 4 anos de emissões e muita controvérsia em seu redor, eis que a WWE decide aquilo que muitos previam há bastante tempo...o fim e substituição da ECW por um outro programa, show ou espaço que sirva os interesses da companhia e dos fãs de uma forma mais séria e viável.
É, então, este tema que vos proponho abordar ao longo das próximas linhas...
Quando em 2005 a WWE decidiu criar o PPV especial "ECW One Night Stand", tudo se conjugava para que a empresa fizesse renascer o fenómeno de Philadelphia como uma das suas brands. Situação essa que veio a verificar-se passado um ano e que muitas expectativas criou em seu redor. A estretégia de Vince McMahon era simples...agitar um poucos as águas, trazer os fãs da velha ECW para a sua companhia e aproveitar todo este ambiente para lancar a sua nova brand já com um mediatismo e visibilidade que permitissem a sua auto-suficiencia e viabilidade. Os meios utilizados foram simples, conseguiu um contrato com uma pequena estação de televisão e assinou com várias das estrelas que fizeram história na passagem pela companhia Extreme de Paul Heyman e Todd Gordon. Assim, e como previsto por Vince McMahon, o show foi montado e os dados estavam lançados...
No entanto, com o decorrer dos shows e tempo, foi-se percebendo qual a real ideia da WWE, perdendo de forma gradual importância (e os próprios contratos) os wrestlers originais da ECW e detrimento dos jovens pertencentes às fileiras da empresa. Foi, então, nesta altura que Dusty Rhodes aconselhou uma nova estratégia para a brand, que mais tarde viria a ser seguida...agora, a ECW passaria a estabelecer-se como um estágio mais avançado para os jovens dos territórios de desenvolvimento, numa tentativa de os tornar aptos mais rapidamente para fazer face às exigências e necessidas que a WWE apresentava. É óbvio que esta situação desagradou, e muito, aos fãs da antiga ECW, que se sentiram enganados e desrespeitados...e aqui temos de os compreender, o Vince usou-os para alcançar os seus objectivos e, do nada, retirou-lhes as maiores atracções...de qualquer modo, eu até compreendo, porque o trabalho desenvolvido por tipos como o Sandman, o Balls Mhoney e outros que tal, era algo miserável.
Certo é, que a ideia lançada por Dusty Rhodes foi, durante largos períodos de tempo, pertinente e muito útil para à companhia...permitindo o lançamento, consolidação e revitalização das carreiras de inumeras superstars que, agora, militam nas fileiras da companhia com relativo sucesso (CM Punk, John Morrison, The Miz, Sheamus, entre outros, são bons exemplos disso). Contudo, e como já referi, este modelo foi útil durante largos períodos de tempo, actualmente já não o é...sobretudo, pela má gestão de que a brand tem sido alvo. Se, outrora, havia uma preocupação em dar destaque aos mais jovens e proporcionar-lhes experiências capazes de os dotar com capacidades para enfrantar as exigências da SmackDown e da RAW...agora, isso é algo que já não acontece, tendo o show ECW sido transformado num programa chato, estagnado e onde os workers não eram conduzidos de uma forma benéfica e capaz de os fazer crescer e evoluir...o facto de ter como campeão o Christian durante tanto tempo, sem que se permita a chegada ao topo de um novo lutador é o expoente máximo destas más opções.
Ora, se a todos estes problemas, ainda juntarmos o facto dos ratings não conseguirem subir e muitas vezes até decrescerem, chegamos à conclusão óbvia de que o final deste programa se aproximava a passos largos. E ele foi anunciado na passada terça-feira, quando Vince McMahon advertiu para o fim da ECW brand e para o nascimento, em seu lugar, de um programa revolucionário chamado NXT.
Acredita-se que este re-branding da ECW venha colocar fim, sobretudo, à controvérsia gerada pelas constantes alusões à ECW Original, ao passo que permite à empresa fazer com que os fãs olhem para este show tal como ele é...um espectaculo que preconiza o lançamento de novas estrelas e não o tal modelo "Extreme" que a sigla "ECW" ostentava. De qualquer modo, julgo que podemos esperar algumas surpresas desta nova NXT, ou então, não seria necessário a Vince McMahon falar num show completamente inovador e revolucionário!
Em todo o caso, são muitos os desafios que se colocam a esta nova aposta da WWE...é necessário continuar a criar estrelas, a consolidar as existentes e a revitalizar as carreiras daqueles que se encontram mais em baixo; é preciso inovar e apresentar formas diferentes de fazer e produzir wrestling; é essencial que se consiga, pelo menos, manter os ratings e oferecer um programa mais apelativo que um simples "WWE Superstars" (meramente virado para os combates), etc. Confesso que compreendo a atitude da WWE e, de certa forma, até a apoio...no entanto, também aguardo com grandes expectativas aquilo que o futuro nos pode revelar a este respeito.
E foi mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um Abraço, Dias Ferreira!
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