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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dias is That Damn Good #5 - "Sting: Biografia"

Boas, muitos devem estar a pensar o que faz um artigo meu hoje aqui no X Booker, se as minhas crónicas são apenas aos domingos? A resposta é simples, como estava a ver o blog um pouco parado, como amanhã vamos ter a cobertura da segunda parte do draft da WWE e o Slammerversary e, finalmente, porque ando cheio de trabalho, decidi que hoje, especialmente, seria o dia indicado para postar o meu artigo. Entõ aqui vai em seguida o meu artigo da semana...desta vez mais uma biografia, acompanhem o que se segue!



Esta é a biografia de Steven James Borden (nascido a 20 de Março de 1959 em Omaha, Nebraska), mais conhecido por Sting, é um wrestler profissional norte-americano que actualmente trabalha para a Total Nonstop Action Wrestling (TNA).Sting tem sido regularmente catalogado de wrestler para eventos principais desde os finais dos anos 80. Ele é conhecido pelos 14 anos que teve na World Championship Wrestling (WCW), onde ganhou o WCW World Heavyweight Championship em seis ocasiões. É, também, um dos poucos proeminentes wrestlers profissionais norte-americanos da era moderna a nunca ter trabalhado para a World Wrestling Entertainment (WWE).

NOME: Steve James Borden

DATA DE NASCIMENTO: 20/03/1959, em Omaha, Nebraska (apesar de sempre ter vivido em Venice Beach, California)

ALTURA: 1.93cm PESO: 110kgs

ESTADO CÍVIL: casado com Sue, e pai de 3 filhos

ESTREIA: 1985

TREINADOR: Red Bastien

FINISHERS: Stinger Splash, Scorpion Deathdrop, Scorpion Deathlock (submissão)

FEUDS IMPORTANTES: Ric Flair e os 4 Horsemen, Terry Funk, Great Muta, Lex Luger, Scott Hall, Hulk Hogan, Big Show, Rick Steiner, Scott Steiner, Vampiro.

CURRÍCULO:Campeão Mundial WCW 7 vezes
Campeão U.S. da WCW 2 vezes
Tag-Team da WCW 5 vezes
WCW T.V. Champion 1 vez

CARREIRA:


Sting no ínicio

Steve Borden nasceu em Venice Beach. Como todo o bom californiano só tinha 2 coisas em mente: Surf e Cinema. Quando era jovem Steve pensava diariamente em ser actor de cinema. Na escola jogava Basket e tinha a ambição de jogar a nível universitário e quem sabe tornar-se profissional. Como não entrou na universidade, buscou novos objectivos de vida. Para isso serviu os U.S. cumprindo o seu serviço militar. Foi nesta altura que descobriu o gosto pelo culto do corpo. Aliás Sting já tinha uma grande influência na família, que era o seu avô materno, tb ele um ex-culturista.Antes de entrar no mundo do pró-wrestling, Sting trabalhou como segurança, construtor de piscinas, barman e finalmente gerente de um Health Club. Foi como gerente do Health Club que conheceu Hulk Hogan e verificou de imediato o mediatismo que o comparsa californiano tinha. Na época foi o início da Hulkamania e Hogan arrastava multidões onde quer que fosse. Sting começou a admirá-lo sem nunca ter a pretensão de se tornar lutador mas a fama de Hogan ficou na retina de Sting. Steve Borden mantinha a sua intenção de algum dia conseguir chamar a atenção de algum produtor de Hollywood, devido ao seu físico. Para além disso entrava regularmente em competições de culturismo e na altura o Top-Bodybuilder dos U.S.A. era o actual Governador Arnold Schwarzeneger, que começava a ver o seu nome associado a muitos filmes.


Sting entra para o Mundo do Wrestling

Certo dia a vida de Sting mudou repentinamente. Pelo seu ginásio irrompeu um agente de pró-wrestling chamado Rick Bassmen, com 3 aspirantes a lutadores. Bassmen disse a Steve que tinha uma proposta por parte dum promotor da UWF, para treinar 4 homens e torná-los profissionais. Sting ficou feliz c/a possibilidade de vender umas horas extra mas ficou totalmente surpreso quando esse desconhecido agente lhe propôs a possibilidade de ser Sting o 4º elemento do grupo. Inicialmente renitente, Sting aceitou a proposta mas existia uma grande dúvida: Como iria ele explicar aos pais da namorada (Sue) que pretendia abandonar o seu trabalho estável e trocá-lo pela vida ambulante de lutador profissional? Aparentemente os pais da sua futura esposa não aceitaram muito bem a situação, até porque no início Sting teve que pintar o cabelo de cor-de-laranja! Apesar de toda a celeuma causada no seio da própria família (e na família da namorada!) Sting embarcou nesta aventura e integrou um projecto de treino para se tornar Wrestler. Um dos 3 elementos da equipa de Bassmen abandonou-os e o agente teve necessidade de contratar + um elemento. Foi nessa altura que Sting se lembrou do quiropracta Jim Helwigg (mais tarde conhecido como Ultimate Warrior) que tinha conhecido uns tempos atrás no concurso de Bodybuilding Mr.Georgia e com quem mantinha amizade desde essa época. Bassmen olhou uma vez para o físico de Helwigg e nem pensou 2 vezes.


Ultimate Warrior e Sting os Bladerunners

Com a equipa completa, Bassmen recorreu então ao melhor treinador profissional da Califórnia, Red Bastien para treinar os seus “meninos”. Bastien era um ex-lutador da WWF e era considerado como o Mestre Yoda do Wrestling da Califórnia. Os 4 treinaram durante 3 meses e no final disso Bassmen apresentou-os ao tal promotor da UWF. Esse promotor escolheu apenas os 2 que mais se destacavam de todo o grupo: Sting e Warrior. Desta forma e pela mão do promotor Jerry Jarret (pai do actual lutador da TNA Jeff Jarret) Sting ir-se-ia estrear no mundo do pró-wrestling. Em conjunto com Warrior, Sting formou o Power Team USA, mas rapidamente Jarret mudou o gimmick para os Bladerunners. Com as caras pintadas, baseados no filme Bladerunner, de Ridley Scott e Harrison Ford, Sting e Warrior aterrorizaram o mid-south dos USA. Em 1988, com o sucesso alcançado, Warrior transferiu-se para a WCCW e Sting para a NWA.


Sting e Ric Flair

Sting criou grande empatia com adeptos da NWA. Sting era forte, tinha carisma e começou tb ele a arrastar algumas multidões. A sua boa aparência física, exibições convincentes e empatia criada com o público, proporcionaram um convite da maior facção do Wrestling na época: os 4 Horsemen. Devido a algumas divergências e porque se sentia com condições para se tornar campeão mundial, Sting foi expulso do grupo encabeçado pelo campeão da época Ric Flair. Isso despontou a grande rivalidade da altura entre Flair e Sting. Aliás, Flair e Sting foram considerados némesis (o arqui-rivais) ao longo de todas as suas carreiras. Nesta altura Sting lesionou-se, foi operado e esteve perto de um ano parado. Quando regressou, os 4 Horsemen eram homens marcados com um gigante alvo nas costas, especialmente Flair. Sting bateu Flair e tornou-se campeão mundial pela primeira vez. Depois do título ganho, Sting teve conflitos com Flair, Lex Luger e Great Muta pela posse do título mundial.Com a chegada de Hogan à WCW (a gestão de Ted Turner e Bischoff tinha mudado o nome da federação!), Sting perdeu o lugar deTop-Face nº1 na federação. Na altura, os responsáveis entenderam que deveria ser Hogan o porta-estandarte da federação e todos os shows passaram a ser feitos em torno dele. Sting integrou “feuds” muito mais fracas e menos mediáticas que Hogan, mas mesmo assim conseguiu vencer uns títulos US. Da mesma forma, Sting e Hogan estiveram sempre unidos nas “Storylines” comuns. Os argumentistas da WCW entendiam que não deveria haver nenhuma possibilidade de conflito entre Hogan e Sting pela posse do título mundial. Por este motivo Sting manteve-se entretido com as suas intermináveis “feuds” com os 4 Horsemen e pouco mais.


Sting na WCW

Em 1996, Bischoff e Turner começaram realmente a dar luta à WWF nas audiências. Foi nesta altura que Bischoff utilizou alguns truques baixos para superar a concorrência. Outro factor importante foi o facto de Turner (presidente do grupo Warner) ter os bolsos cheios e vontade em investir no Wrestling. Se já antes tinham “roubado” Macho Man, Hulk Hogan e Luger à WWF, desta vez era altura de mais um golpe de génio. Scott Hall e Kevin Nash terminavam o seu contrato com a WWF e não resistiram aos milhões do grupo Time-Warner, transferindo-se para a WCW. Na altura a Internet não funcionava como agora e as notícias demoravam muito a espalhar-se. Aproveitando isso, a genial (na minha opinião) mente de Bischoff criou o melhor ângulo de sempre no pró-wrestling. Nash e Hall passariam por Outsiders e faziam de conta que ainda tinham contrato com a WWF, de modo a invadirem a WCW. Os Outsiders não demoraram a marcar impacto e atacavam tudo e todos que se atravessasse à frente.Num desses conflitos, Sting assumiu a posição de líder da WCW e lutou “fogo com fogo” com a dupla de Outsiders. A ele juntaram-se Macho Man, Lex Luger e Hulk Hogan que à priori iriam defender a tradição da WCW contra a irreverência dos Outsiders. No p.p.v Bash at the Beach de 96, os Outsiders anunciaram que teriam um membro mistério que se ia revelar fulcral nesta invasão, e que iria surpreender toda a gente. Nesse p.p.v. os Outsiders estavam agendados para combater num Handicap Match contra Sting, Luger e Randy Savage. No início do combate Hall e Nash lesionaram propositadamente Lex Luger, de modo a equilibrar as contas. Numa altura em que se instalou o caos e a confusão no ringue, Hulk Hogan aparece em cena, previsivelmente para ajudar Macho Man e Sting, mas o impensável aconteceu quando Hogan trai e ataca Savage e Sting em pleno ringue, revelando-se assim o 3º membro da invasão agora chamada de New World Order. Estavam assim lançados os dados para criar a maior “storyline” de sempre: NWO vs WCW. Sting assumiu sempre um lugar de destaque na WCW, combatendo ferozmente a NWO. Mas a NWO tinha um plano para destruir Sting. Assim arranjaram um duplo (com a cara pintada era de facto muito parecido) de Sting e fizeram com que ele atacasse vestido à NWO, nada mais, nada menos do que Lex Luger e Ric Flair, as faces mais visíveis da oposição à NWO. Aparentemente a NWO pretendia demonstrar que Sting tinha traído a WCW. No show seguinte, o verdadeiro Sting apareceu e deu a cara a todos os membros da WCW, jurando-lhes que nada tinha a ver com os ataques. Ninguém acreditou. Nem mesmo os responsáveis da WCW. Assim Sting ficou magoado, pela falta de confiança e entrou num exílio de quase 3 meses sem aparecer. A NWO estava claramente a vencer a guerra contra a WCW, mas a verdadeira vitória começava a desenhar-se nas audiências. Bischoff começou a bater pontualmente McMahon. Quando se descobriu que o Sting da NWO não era o verdadeiro Sting, alguns lutadores começaram a pedir publicamente o regresso de Sting. Pediram-lhe desculpa e disseram que necessitavam dele. Mais importante do que esse factor, o público começou a encher os recintos de cânticos de apoio a Sting. Em todas as arenas o grito “We want Sting” ecoou durante este período de ausência. Mas o que era feito de Sting?


Sting com a Gimnick de Corvo

Sensivelmente 3 meses após o misterioso desaparecimento, um vulto de vingador começou a aparecer no tecto das arenas. Vestido todo de negro, com a cara pintada de branco, ar ameaçador e taco de basebol na mão, surgia um novo Vigilante. Mas quem seria aquele vulto que ninguém nuca tinha conseguido ver bem? Numa emissão de Nitro a dúvida desfez-se: era Sting. O “Gimmick” era igualzinho ao do Corvo (filme de Alex Proyas, com a última e a mais marcante prestação cinematográfica de Brandon Lee). Foi na minha opinião o mais espectacular Gimmick do pró-wrestling (talvez em parceria com o Undertaker). Como resposta a ninguém ter acreditado nele, Sting vestiu a pele deste vigilante silencioso, que se movimentava nos tectos (mais concretamente nos andaimes das luzes) das arenas. Desta forma Sting expressava toda a sua amargura e ânsia de vingança. Este sinistro Vingador criou desde logo grande empatia com o público, que ia ao delírio quando os holofotes se viram para o tecto e descobriam Sting. Mas Sting só se limitava a assistir às barbaridades que a NWO fazia em ringue. Durante cerca de 11 meses Sting não abriu a boca, dado que Bischoff achou (e bem) que se Sting ficasse calado adensaria o mistério em redor da sua personagem. Em cheio! Sting espalhou o medo através de jogos psicológicos. A pressão ficou insuportável e Sting desceu dos telhados para fazer a vingança atacando TODOS os membros da NWO, armado apenas com o seu inseparável taco. Juntos (Sting + bastão metálico) espalharam o terror e o medo no seio da NWO.


Sting uma estrela consolidada

Sting teve finalmente uma hipótese de combater Hogan pelo título, no Starrcade de 1997. Sting venceu mas a polémica instalou-se. Na primeira decisão do árbitro Hogan tinha sido considerado vencedor. O recém contratado Bret Hart, tinha sido destacado para ser árbitro dum combate anterior e verificou que o árbitro estava a lixar Sting. Desta forma, Hart estava de serviço e por isso envolveu-se na polémica dizendo que não permitiria que algo deste tipo se passasse na WCW (fazendo alusão ao trabalhinho de Montreal da WWF). Assim Hart pôs o árbitro K.O. e assumiu a posição dele. Ordenou que o combate fosse reiniciado e no decorrer deste Sting aplicou o Deathlock em Hogan que desistiu. Sting era o novo campeão do mundo. Ou não seria bem assim?...Bischoff era o GM da altura e tinha algum poder perante o presidente da época, J.J. Dillon. O protesto da NWO relacionava-se com o facto do primeiro árbitro ter decidido em favor de Hogan. Assim tinham havido duas decisões. J.J. ficou com a batata quente nas mãos e decidiu que o título estava vago até o próximo p.p.v. Durante o tempo de espera Hogan intitulou-se campeão dado que não tinha perdido o combate anterior. Sting adoptou a táctica da agressividade silenciosa. Chegados ao p.p.v. ” Souled Out”, Sting bateu novamente Hogan e tornou-se o indiscutível campeão mundial. Este acontecimento precipitou grandes roturas no seio da NWO e Hogan e Nash não mais se entenderam.


Red & Black Sting nos nWo

Em 1998, os conflitos dentro da NWO tornaram-se insuportáveis. Assim a maior facção de sempre dividia-se em 2 grupos: Black&White Hollywood, com Hogan à cabeça e Red&Black Wolfpack, liderados por Kevin Nash e Scott Hall. Sting também foi envolvido na polémica, dado que era cobiçado e disputado pelas duas facções. De um lado estavam Hogan, Big Show (na altura o Giant), Curt Heening, Bret Hart, entre outros. Do outro encontravam-se Nash, Hall, Konnan e Lex Luger. Quando chegou à altura da decisão, Sting optou pelo Wolfpack atacando Big Show e Hogan. Mergulhado na sua nova facção, Sting trocou o branco da pintura e do equipamento, pelo vermelho. Assim assistíamos a mais uma mudança de gimmick.Nesta época, Bill Goldberg mantinha-se arredado de qualquer uma das facções. Isso não implicou que não tivesse feuds com membros de ambos os lados (inclusive com Sting). Para além de Goldberg, Sting envolveu-se em feuds com Big Show, Booker-T e Bret Hart. Este último acabou por ser responsável por um traumatismo craniano, que levou Sting ao hospital (storyline). Sting aproveitou e retirou-se durante 2 meses para recuperar 2 ou 3 mazelas sofridas. No início de 99 Sting regressou à competição. Nesta fase o ângulo da NWO já tinha acabado. Sting regressa e inicia um conflito com o campeão da altura DDP (Diamond Dallas Page). Sting bate DDP em Abril e torna-se de novo campeão mundial. Na mesma noite, DDP reconquista o título mundial a Sting num 4 way match. Foi talvez o menor reinado de campeão do mundo de que há história (cerca de 1h e 12 minutos). Foi o início do fim da WCW, dado que os seus responsáveis começaram a demonstrar uma total falta de respeito pelo título de campeão mundial. Aliás a mudança de titulo aconteceu tantas vezes que o titulo de campeão mundial foi totalmente vulgarizado. Chegou-se ao ponto do actor David Arquette (protagonista do filme Ready to Rumble, baseado na WCW, mas que só serviu para ridicularizar ainda mais os fãs de Wrestling!) se sagrar campeão mundial! Uma vez mais, Sting foi envolvido numa “feud” com o seu arqui-rival Ric Flair. No meio de tantas trocas de títulos, Sting acabou por bater Hogan no ppv “Fall Brawl” e tornou-se outra vez campeão do mundo. Esse título foi perdido pouco tempo depois contra Bill Goldberg no ppv Halloween Havoc. Seguidamente Sting envolveu-se numa “feud” com Vampiro (alguns consideravam-no o sucessor natural de Sting). Vampiro foi considerado a Estrela que nunca se impôs na WCW (ou em qualquer outro lado). Sting e Vampiro tiveram alguns combates violentos como um House of Pain, Inferno Match ou um Blood Bath. Juntos eram conhecidos como “The Pain Brothers” (irmãos de dor) mas os adeptos começaram a chamar-lhes “Paint Brothers” devido ás caras pintadas. Estes conflitos duraram até Novembro de 2000, quando Sting fez um Time-out de wrestling. Mas porquê parar agora?


Steve Borden teve problemas pessoais que quase deitaram tudo a perder

Segundo palavras do próprio, Sting encontrava-se nolocal mais negro da sua alma. Festas atrás de Festas; Mulheres atrás de Mulheres; Semanas com pouco mais de 14 horas de sono; tudo isto contribuiu para o momento de verdade de Sting. Para ajudar à festa, as quedas nos duros ringues causam “mossas” e Sting encontrava-se agora dependente de relaxantes musculares e de analgésicos. Estes compostos eram auto-medicados! Nenhum médico os receitava, ainda para mais, a maioria deles (senão todos) seriam ilegais. Devido ás dores, Sting muitas vezes não conseguia dormir. A única forma de dormir era se estivesse bêbado. É triste mas é verdade. Se não fosse a bebida o consumo de drogas leves fazia o mesmo efeito. Só quando estava atordoado é que Sting conseguia dormir meia dúzia de horas. Isso misturado com o consumo excessivo de medicamentos não poderia ter bons resultados. Assim, Sting encontrava-se agora dependente de Relaxantes Musculares, Analgésicos, Drogas Leves (nunca confirmado pelo próprio, mas alguns wrestlers contemporâneos dele juram a pés juntos que de vez em quando, Sting fumava marijuana como forma de dormir…) e álcool. Sting disse à pouco tempo que nesta época continuava a fugir de Deus e a rebeliar-se no lado mais negro da sua alma. Foi neste período que Deus entra definitivamente na vida de Sting. Toda a família de Sting (pais e irmãos) era cristã. O irmão Jeff é inclusivamente pastor duma congregação na Califórnia. Sting era o único que era católico não praticante. Segundo o próprio Sting, Deus perseguia a sua alma. O antigo lutador da WWE, Ted Dibiase (tb conhecido como o Million Dollar Man) tornou-se nesta altura amigo de Sting. Também DiBiase tinha sido um “bad-boy” “bom vivant” do wrestling. Mas tinha-se tornado num Novo Cristão e isso traduziu-se num novo homem. Dibiase foi nesta altura uma influência muito positiva na vida de Sting pois ajudou-o a enfrentar os seu demónio pessoais e a resolver a sua vida. Sting viu que necessitava de ajuda. Mais do que “Sting”, Steve Borden necessitava de auxílio! O casamento estava por um fio. Talvez a sua vida também. Steve pediu mais uma oportunidade a Sue e pôs as cartas na mesa, falando das infidelidades, das dependências e das mentiras. Sue não reagiu bem (quem é que reagiria?!), distanciou-se e ambos sofreram com a separação.Pouco a pouco, Sue foi notando que ele fazia esforços para reordenar a sua vida. Steve era já um homem novo, a caminhar para o fim das dependências. Sue deu-lhe uma última hipótese. Juntos combateram e venceram na totalidade as dependências. Ao mesmo tempo, inscreveram-se num curso de “como ser melhores pais” e aceitaram Deus na sua vida. Passaram de católicos não praticanteses a devotas pessoas de igreja. Actualmente, Steve tem uma posição de destaque na sua congregação local de Santa Clarita on The Rock, na Califórnia. Os fantasmas passados ainda os assolam por vezes (vocês sabem como são as mulheres!), mas não mais se separaram. Para Steve Borden, a sua família aparece agora em primeiro lugar.


Sting na TNA

Esporadicamente Sting ainda regressou à competição. Mas o wrestling deixou imediatamente de ser uma prioridade na sua vida. No adeus à WCW, no último show Nitro, Sting e Flair protagonizaram o último combate na história da WCW. Sting transformou um figure-of-4 lock num Scorpion Deathlock e Flair desistiu. Como tantas vezes ao longo da carreira, Flair voltou a pôr Sting em cima e deixou-se bater. O encontro ficou selado com um abraço emotivo e com choro da parte de ambos dado que eles só agora compreendiam realmente o que acabavam de perder.2 dias depois, Sting pediu a rescisão contratual com a Time Warner / AOL/ WCW. Desta forma Sting inviabilizava a sua transferência para a WWE, no âmbito da fusão entre WWF e WCW.Em meados de 2002, surgiram rumores de que Sting estaria finalmente a negociar um contrato com Vince McMahon. A assessoria de imprensa de Sting revelou uma nota em que Sting dizia que com a quantidade de violência e sexo gratuito na WWE, nunca lhe passaria pela cabeça abraçar um processo desses (Bret Hart foi outro que sempre se opôs a estes tipos de comportamentos). Para além disso, a família vinha agora em primeiro lugar. Entre Novembro de 2002 e Maio de 2003, Sting fez parte do plantel da WWA (world wrestling alliance), que competia nos U.S. e muitas vezes no Japão. Aqui Sting reviveu algumas “feuds” com os antigos colegas Rick Steiner, Lex Luger, Shane Douglas e Disco Inferno. Com a fusão da TNA com a WWA, Sting foi anunciado como cabeça de cartaz no primeiro programa da nova TNA. Nesse primeiro combate, Sting lutou e perdeu contra Jeff Jarret, nem mais, nem menos do que o filho do primeiro promotor que apostou em Sting. Actualmente Sting continua a competir na TNA, fazendo arte do roster principal da companhia e assumindo-se claramente como um dos principais main-eventers.

Comentem o artigo! Um abraço Dias Ferreira.

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