Boas Pessoal!
Bem vindos a mais uma edição especial do "Dias is That Damn Good", a rubrica com maior número de edições da história do XBooker (lol). Este artigo era para ter sido uma edição especial, uma vez que tinha em vista tê-lo apresentado mais sedo mas, uma vez, que o pessoal do XBooker se tem demonstrado muito prestável e quer todo trabalhar, tem havido várias postagens e não queria estar a retirar espaço ao pessoal que quer escrever! Sendo assim, aqui estamos nós numa terça-feira, como já vem sendo habitual!
E como tema para o artigo de hoje, trago uma notícia que tem vindo a surgir há já algum tempo, mas que ultimamente se tem feito sentir com maior frequência...o lançamento de uma nova companhia de wrestling, chefiada por Eric Bischoff e por Hulk Hogan.
Ora, este é um assunto que "dá pano para mangas", uma vez que especular acerca do modo como a empresa se irá estruturar, apresentar o seu produto, as estrelas em que vai apostar, etc..é algo, realmente, muito interessante. E é esse exercício que vos proponho na crónica de hoje!
Por isso, não percam o "Dias is That Damn Good" que se segue...

Ora, apesar de já se falar neste fenómeno á algum tempo, a verdade é que se sabe muito pouco sobre os moldes em que o projecto vai, concretamente, assentar. No entanto, sabe-se que são precisos 100 milhões de dolares de apoio televiso para a tão falada federação arrancar...sabe-se, ainda, que pretende apresentar um produto diferente da WWE, mas diferente também, sobretudo, da TNA (produto que Bischoff considera muito confuso)...por último, sabe-se que pretende tornar-se na terceira grande "main stream" do wrestling mundial. E não sendo grande coisa, algo pelo menos já sabemos (lol).
Desta forma, e visto que nestas coisas não há tempo a perder, penso que os dois mentores deste projecto poderiam e deveriam aproveitar o programa de Hulk Hogan "Hulk Hogan's Celibrity Championship of Wrestling" para lançar as bases da sua nova companhia, aproveitando os participantes que possuam maior qualidade e, também, o tempo de antena deste show, assim como o mediatismo que este já atingiu. Aliás, a nova companhia até podia manter o nome do show, perdendo apenas o apendice "Hulk Hogan's", passando a chamar-se "Celibrity Championship of Wrestling"...um nome já conhecido dos fãs da modalidade, um nome que já possui vendas de merchandising e campanhas publicitárias e, sobretudo, um nome que fica no ouvido das pessoas! Tratar-se-ia, portanto, de uma grande jogada destes dois senhores, se conseguissem articular o actual programa do Hogan á criação da sua nova companhia, aproveitando tudo o que de bom pudesse advir dessa sinergia.

Depois de se definir o nome e estratégias de marketing, apresentação e divulgação do projecto, tornar-se-ia importante escolher uma orientação para o produto que a companhia fosse apresentar, sendo que Bischoff já disse que iria ser necessariamente diferente daquele que nos é oferecido pela WWE e daquele que nos é apresentado pela TNA. Deste modo, seria importante dividir a orientação do produto a presentar em dois grandes grupos:
Em primeiro lugar trataremos as questões de logística e de "fabrico" dos programas da companhia. Neste ponto, penso que seria importante manter o tradicional ringue quadrângular ou rectângular, assim como apenas uma rampa de acesso ao ringue...aliás, penso que no que toca ás questões de logística, a nova companhia (a que vou passar a chamar CCW) poderia seguir os passos da WWE, pois é sem margem para dúvidas a melhor no meio, a única que conseguiu dar um "Big Room" ao seu produto, a única que dotou o wrestling dum ambiente extremamente aberto e o tornou num desporto de massas. Como tal, ao nível do fabrico dos programas e da sua realização, penso que a CCW deveria seguir os passos da WWE, pois como já referi, só teria a ganhar com isso. Queria, ainda, advertir para o facto de ser extremamente importante a realização de um programa semanal com transmissão em directo e com a duração de 90 minutos, assim como uma realização mensal de PPVs.
Em segundo lugar, estariam as questões relacionadas com os tipos de combates, de wrestlers, de storylines, de estilos de wrestling, etc...que a empresa iria decidir oferecer. E é neste campo que eu propunha um pequeno regresso ao passado, aos tempos da outrora famosa NWA (National Wrestling Alliance). Não estou a referir-me ás storylines, pois essas foram muito mais expectaculares na WCW e na WWE, falo sim no que respeita aos tipos de combate, ás características dos wrestlers e, especialmente, ao estilo do wrestling praticado. Como sabem, eu sou um fervoroso amante do estilo Old School Wrestling e penso que ele deveria ser a resposta da CCW como produto diferente da WWE e TNA. Imaginem o tipo de storylines e feuds fantásticas que a cabeça do genial Bischoff poderia criar, com o auxílio de wrestlers dotados de uma boa técnica e capazes de proporcionar combates como só antigamente poderíamos ver. As famosas brawls, os combates mais técnicos e o regresso aos bons build ups e psicologia de ringue estariam sem dúvida alguma de regresso ao Pro Wrestling, algo que se foi perdendo com o decorrer dos tempos. Para além destes estilos de wrestling, a CCW poderia, ainda, apostar em um ou outro wrestler mexicano e japonês, como forma de conquistar os mercados latino e nipónico, ao mesmo tempo que fazia face a uma lacuna, preenchendo o seu espaço no que se refere á Lucha-Libre (Hightflying) e ao Puroresu.

Por último, e depois de definidos o nome, estratégias e produto da CCW, importava reunir os seus workers e roster. Desta forma, aqui está a estruturação que propunha para a empresa:
(Apenas me vou singir aos Workers, uma vez que seria quase utópico estar a apresentar um roster decente, baseando-me apenas nos wrestlers que não têm contracto com nenhuma empresa)
No que respeita a Treinadores escolheria o Brutus Beefcake (já está a trabalhar como treinador do actual programa do Hogan e poderia incutir o estilo old school), o Al Snow (pelo brilhante trabalho que desenvolveu nos anos em que trabalhou com os jovens da OVW), o Lance Storm (porque é um dos profundos conhecedores do wrestling mais técnico e seria importante no treino dos mais jovens), o Terry Funk (simplesmente porque é o maior de sempre no que respeita ao estilo hardcore, como tal, os jovens tinham de aprender com ele) e o Dory Funk Jr.(porque é, também ele, um dos melhores treinadores de wrestling da actualidade);
Para General-Maneger escolheria o Eric Bischoff, e esta escolha é óbvia, uma vez que foi o papel que o imortalizou na WCW e que desempenhou de forma brilhante na WWE.
No que se refere a comentadores, escolheria Tony Schiavone para Play-By-Play Commentator devido ao seu imenso historial e qualidade na WCW, e Roddy Piper (as suas qualidades nas mic skills são inegáveis e já desempenhou o papel com sucesso algumas vezes na WWE e WCW, como tal, penso que seria um fantástico Color Commentator) ou Johnathan Coachman (muitos não gostaram do seu trabalho na WWE, no entanto, não tenho reservas em afirmar que seria muito bom poder contar com o seu grande talento na mesa de comentadores desta nova companhia, ocupando o lugar de Color Commentator).
Já para Managers, escolheria o Jimmy Hart(foi simplesmente dos melhores managers da sua geração e também está a trabalhar com o Hogan no seu actaul programa), o Randy Savage (tem aqui a oportunidade de se despedir de uma forma mais digna dos ringues, ajudando um jovem wrestler através de conselhos e apoio no seu canto de ringue), o Diamond Dallas Page (foi como maneger que ele se iniciou na NWA, tendo já na altura desempenhado um papel fantástico, como tal, não custaria regressar a esses tempos) e o James Mitchell (talvez seja o melhor manager da actualidade e ainda estou para perceber como a TNA o despediu).
Quanto ao Ring-Announcer a aposta em Michael Buffel seria óbvia, não fosse ele o ring announcer mais famoso e carismático dos EUA.
Como Referees escolheria Nick Patrick, porque é o árbitro mais famoso que se encontra sem contrato (rescindiu á pouco tempo com a WWE), entre outros (não tenho um vasto conhecimento sobre o mundo da arbitragem no Pro Wrestling).
Finalmente, para Writers escolheria Eric Bischoff como responsável máximo pela criacção (algo que nem se deve questionar, uma vez que é um dos mentores do projecto e um verdadeiro génio da criação "wrestliana") e Scott D'Amore, que deixou a TNA á pouco tempo e poderia ser uma importante ajuda no departamento criativo da CCW.
Antes de terminar, gostaria de lembrar que este artigo é um exercício de futurologia, um resultado de inumeras especulações que decidi produzir, a fim de me divertir um pouco com o tema!
Espero que tenham gostado do artigo e que o comentem!
Um abraço, Dias Ferreira!
0 comentários:
Enviar um comentário