Boas Pessoal!
Bem vindos a mais um "Dias is That Damn Good", a coluna com maior número de edições no XBooker, mas também aquela que, cada vez mais, tem duas tiragens semanais (a par das bios do HarVit)! lololol
Para ser sincero, não tinha planeado escrever nada para hoje, no entanto, depois de ter assistido na madrugada de terça-feira ao episódio especial da RAW (por stream), não podia deixar passar um boa oportunidade para opinar sobre o que aconteceu!
Como tal, de seguida apresentar-vos-ei uma análise S.W.O.T. sobre a condução do programa e dos seus desenvolvimentos.
Não percam...

Pontos Fortes e Oportunidades:
Especial 3 Horas > O simples facto do programa ver a sua duração alargada, permitiu conduzir os combates e momentos de maior enterteinment de um modo mais calmo e consequente. E, deste modo, os writers da WWE não se fizeram rogados, aproveitando para lançar as bases de futuras feuds na RAW, mas também nos restantes shows (SmackDown e ECW).
Combates e Regressos > Temos também de admitir que foi muito bom poder assistir ao regresso dos Hardy Boys e dos D-Generation-X, pois são dois grupos com grande carisma e com grande história na WWE e no wrestling profissional. Como tal, não se podia esperar mais, senão o delírio dos fãs e público presentes na plateia. Também os combates foram bastante bons e com a duração acertada para um show semanal, tendo-se atribuído um pouco mais de liberdade aos matches mais importantes, como aliás se exigia!
Stephanie McMahon e Shane McMahon > O regresso dos filhos de Vince McMahon foi, também ele, muito agradavel. No entanto, outra coisa não seria de esperar, uma vez que ambos nasceram e cresceram neste meio, uma vez que o wrestling é a sua vida e que são filhos do maior génio da modalidade. Daí que seja sempre muito positivo vê-los regressar. Contudo, aquilo que me deixou mais satisfeito, foram os indícios de que os dois vieram para ficar, pois o abandono de Mike Adamle e os joguinhos de Stephanie McMahon nas costas de Shane McMahon, deixam antever que algo se passará antre os dois irmãos na disputa pelo controlo da RAW. Nós agradecmos, porque da-li poderão advir momentos fantásticos!
Imprevisibilidade > Quem tem a minima experiência nestas andanças, sabe que este tipo de shows e episódios especiais, normalmente carregam consigo algum momento ou situação surpresa, e foi essa "previsibilidade imprevisivel" que a WWE soube explorar e aproveitar da melhor forma, através dos vários combates e segmentos de enterteinment. Sendo que a grande surpresa chegou com uma nova conquista do título mundial da WWE, por Chris Jericho.
Chris Jericho Novo WWE Champ > Confesso que, tal como não eperava que o Batista vencesse o título da WWE no Cyber Sunday, também nunca coloquei a hipótese do Jericho sair vencedor na última RAW. Tudo bem que foi anunciado que o WWE Champ iria enfrentar o John Cena no Survivor Series e que ainda é demasiado sedo para iniciar a feud entre o Batista e o John Cena que culminará na Wrestlemania XXV, contudo, não pensei que a WWE optasse por tanta troca de campeão em tão pouco espaço de tempo. De qualquer modo, penso que foi positivo, pois se o reinado do Jericho já vinha a ser algo adormecido, a verdade é que o do Batista já enjoava só de pensar nele (lol), e para além disso, com esta troca sempre se introduziu a tal grande surpresa no episódio especial da RAW.
Pontos Fracos e Ameaças:
Mae Young e Combate Feminino > Sinceramente, aquilo não teve piada nenhuma e é bastante prejudicial para a modalidade, para a WWE e para a probre da velhota. Primeiro, porque não houve wrestling de facto, demonstrando a empresa de Vince mais uma vez que ao contrário do que acontece na TNA, o wrestling feminino não é encarado de forma séria. Mas pior que isso, foi o que fizeram com a Mae Young, acho que não se deveriam ter servido de uma velhota para aquele tipo de works, é uma falta de respeito e algo humilhante para a senhora, que com certeza já não terá discernimento para tomar as decisões mais acertadas. Vince, isto é perfeitamente escusado e triste!
Kung Fu Naki e Dançarinos > Nós sabemos que o Vince e os writers da WWE sabem criar momentos e situações de humor hilariantes, então para quê este tipo de cenas!? Não chegava o que se passou com a Mae Young e o combate feminino!? Era preciso colocar os freacks todos da empresa a dançar no ringue com a Lilian Garcia!? Sinceamente, optem pela piada inteligente e deixem-se desta espécie de "humor" de má qualidade! (Os DX em dois ou três minutos conseguiram fazer-me rir, algo que estes dois segmentos que roubam tempo de antena a outras boas oportunidades de criar algo útil, não conseguiram!)
Job de MVP e The Brian Kendrick > Quanto à primeira situação, é realmente triste constatar que os writers se tenham lembrado de infringir mais uma derrota ao desgraçado do MVP (sendo que o pin fall recaíu sobre ele). Este castigo já se alonga à tempo demais e é deveras injusto se compararmos situação semelhantes ou até piores (Jeff Hardy). Outra situação que se tem verificado e que previ aquando do seu lançamento, é o facto da nova gimmick do Brian Kendrick não estar a alcançar o sucesso esperado. Foi claramente uma aposta errada da WWE, uma vez que o Kendrick não tem o carisma e qualidade suficiente para desempenhar este papel...já recebeu um push significativo e continua a não conseguir criar grandes reacções no público, e se isto acontece enquanto heel, acredito que no caso de um face turn as coisas ainda fossem piores. A agravar esta situação, podemos ainda verificar que o seu job vale muito pouco, sendo óbvio que um jovem wrestler que o derrote não recebe um push esperado ou valioso. É, portanto, um perdade de tempo, apenas mais um wrestler e gimmick no meio de tantos e tantas outras...
Os D-Generation-X > Não me interpretem mal, não estou a ser ambíguo. Os DX são os maiores, os seus wrestlers os meus preferidos e a sua stable a que mais apreciei, tendo por isso ficado muito satisfeito por os poder ver mais uma vez juntos. No entanto, estes pontuais mas constantes regressos dão um impacto cada vez menor e menos fantástico cada vez que o Triple H e o Shawn Michaels se reunem. Por outro lado, já aquando do seu regresso a tempo inteiro (em 2006), procuraram dár-lhes uma vertente tag team e pelos istos continuam apostados nela, o que a meu ver é profundamente errado, pois a história dos D-Geberation-X foi marcada pela sua actuação enquanto grupo, facção e stable (poucas eram as vezes que combatiam como tag team). Ora isto reflecte-se claramente na qualidade dos combates em que os DX participam, pois se nunca foram uma tag team de raíz, têm algumas carências nesse campo e os seus combates tendem a ser muito parecidos senão mesmo iguais, contendo os mesmos build ups, moves e finais. Nunca chegam a ser maus, porque a qualidade dos dois intervenientes assim não o permite, no entanto, não deixa que atinjam o máximo potencial! De qualquer modo, exigia-se que ambos procurassem realizar combates mais diversificados (mas como disse, eles foram uma stable e não uma tag team!).
Descridibilização do WWE Championship > A verdade é que, se é positiva a imprevisibilidade no que toca a WWE Champs e aos desfechos dos combates pelo WWE Championship, também não deixa de ser verdade que os constantes reinados de transição e trocas de WWE Champs têm vindo a descridibilizar o título e os seus portadores. A WWE não pode continuar a apostar obusivamente nestas situações para contrariar os spoilers, correndo o risco de ver os seus campeões e respectivos títulos altamente desvalorizados, tal como sucedeu na antiga WCW. De qualquer forma, espero e acredito que esta seja apenas uma situação passageira e temporária, até porque o John Cena vai regressar já no Survivor Series, mas se assim não o for, temo pelo futura da RAW...
Conclusões:
O episódio especial da RAW foi algo muito positivo e agradavel de se ver, mais que não seja pela marca histórica atingida, 800 emissões! Foi, também, muito bom poder voltar a contar com situação, momentos e wrestlers que nos deixaram com algum sentimento de nostalgia, assim como foi fantástico poder assistir aos regressos da Stephanie e do Shane...mas o programa foi interessante, sobretudo, pela imprevisibilidade que o marcou de início ao fim! No entanto, nem tudo foi um mar de rosas, e a WWE tem de começar a ter mais cuidado com os reinados de transição e as trocas de champs. De qualquer modo, e como já referi anteriormente, não deixou de ser um bom espectáculo!
Bem, e é o final de mais um "Dias is That Damn Good", que espero tenham gostado e comentem!
Um abraço, Dias Ferreira!
PS: Iniciei este artigo durante uma aula de Política Internacional e terminei-o numa aula de Segurança e Defesa da União Europeia! lololol
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